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Presidente vive
"saudosismo" na Rádio Nacional
DA SUCURSAL
O presidente Luiz Inácio Lula
da Silva definiu como uma "saudosismo gostoso" seu encontro
com as "cantoras do rádio", geração de artistas reveladas na Rádio
Nacional, de cuja reinauguração
participou ontem à noite no Rio.
Lula subiu ao palco do auditório
da Nacional, emissora líder de audiência nas décadas de 40 e 50, para abraçar e beijar Emilinha Borba, 80, Marlene, 79, Carmen Costa, 84, Ademilde Fonseca, 83,
Adelaide Chiozzo, 73, e Carmélia
Alves, 81. Ele assistiu a um minishow com canções que marcaram
a época da Nacional, do qual participaram Jamelão, 91, e Cauby
Peixoto, 73, além de Emilinha,
Marlene e Carmélia Alves.
"Coisas simbólicas como essa
reinauguração consolidam uma
política cultural no país", disse.
Lula desistiu de ler o pronunciamento que faria e chamou o ministro da Cultura, Gilberto Gil,
para discursar. "O tele-setor de
infoentretenimento, configuração convergente moderna de todos os meios e tecnologias de informação e entretenimento, não
existiria sem rádio", declarou Gil.
As instalações da Rádio Nacional foram reformadas com verba
da Petrobras. Hoje, a emissora estreará nova programação, que inclui jornalismo e música ao vivo.
Um grupo de pelo menos 40
manifestantes realizou protesto
na porta do edifício "A Noite", no
centro do Rio, onde funciona a
Rádio Nacional. Com cerca de 20
cartazes, os manifestantes cantavam "Traíra, Traíra, Lula é traíra".
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