São Paulo, Sábado, 03 de Julho de 1999
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Amim quer passar a União R$ 670 mi

da Sucursal de Brasília

O governador de Santa Catarina, Esperidião Amin (PPB), esteve ontem por duas horas com o presidente Fernando Henrique Cardoso para "agradecer as ações do governo federal" com o Estado e saiu do encontro defendendo a federalização da dívida de R$ 670 milhões do instituto de previdência dos servidores catarinenses.
"Acho mais do que justo que Santa Catarina tenha capacidade de equacionar sua situação econômico-financeira com números muito mais modestos, inclusive proporcionalmente, que aqueles que beneficiaram outros Estados. E especialmente porque a nossa proposta preenche os requisitos de moralidade."
Amin disse que o governo federal assumiria uma dívida contraída de forma regular. "Não tem superfaturamento, não tem assinatura falsa, não tem falsificação de documentos, não tem embuste na lista de precatórios", afirmou Amim.
Ao ser questionado se achava justo que a União arcasse com uma dívida de servidores de Santa Catarina, o governador atacou as ações de socorro a São Paulo, reclamou de suposta discriminação contra Santa Catarina e acusou a Folha de conivência com as ações de socorro "com suspeição quanto à honestidade".

"Injusto"
"Eu achava que era injusto (federalizar dívidas referentes a precatórios), tanto que votei contra (quando senador). Eu era contra porque havia uma suspeição quanto à honestidade. Contudo, os senadores de São Paulo, com apoio da Folha, concordaram em federalizar a dívida", afirmou Amim.


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