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ENTRE AMIGAS
Prefeita de São Paulo afirma que não queria ofender as mulheres
Patrícia Pillar é nota dez, diz Marta
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
Em meio a apertos de mãos e
pedidos de votos para Luiz Inácio Lula da Silva, a prefeita de
São Paulo, Marta Suplicy (PT),
disse ontem, em Salvador, que
"nunca quis ofender ninguém"
quando falou sobre a exploração política das mulheres na
atual campanha.
A polêmica começou com
uma entrevista de Marta, publicada em "O Globo", em que a
prefeita criticava a exploração
que Ciro Gomes estaria fazendo
da mulher, Patrícia Pillar, durante a campanha. Marta, em
nota, disse que se referia, na verdade, a Rosinha Matheus, mulher do presidenciável Anthony
Garotinho (PSB) e candidata do
partido ao governo do Rio.
Anteontem, Rosinha Matheus
insinuou que a prefeita usou o
senador Eduardo Suplicy (PT)
para atingir os seus objetivos
políticos e depois o abandonou.
"Acho que houve uma grande
confusão com as minhas palavras. Não tive a intenção de criticar nenhuma mulher. Se alguma mulher se sentiu ofendida,
peço desculpas. Só quero deixar
claro que sou a favor da mulher
não ser figurante, não ser objeto, não ser enfeite e, muito menos, esquentar lugar do marido", disse Marta.
Questionada sobre a participação de Patrícia Pillar na campanha de Ciro Gomes, a prefeita
elogiou a atriz. "Patrícia Pillar é
nota dez, tem o meu carinho e a
minha admiração."
Preocupado com a ascensão
do presidenciável Ciro Gomes
(PPS) nas pesquisas, o PT iniciou ontem em Salvador uma
ofensiva para manter a liderança de Lula. A prefeita Marta Suplicy cumpriu uma agenda populista durante toda a tarde em
Salvador. (LUIZ FRANCISCO)
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