São Paulo, sábado, 03 de agosto de 2002

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ENTRE AMIGAS

Prefeita de São Paulo afirma que não queria ofender as mulheres

Patrícia Pillar é nota dez, diz Marta

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

Em meio a apertos de mãos e pedidos de votos para Luiz Inácio Lula da Silva, a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), disse ontem, em Salvador, que "nunca quis ofender ninguém" quando falou sobre a exploração política das mulheres na atual campanha.
A polêmica começou com uma entrevista de Marta, publicada em "O Globo", em que a prefeita criticava a exploração que Ciro Gomes estaria fazendo da mulher, Patrícia Pillar, durante a campanha. Marta, em nota, disse que se referia, na verdade, a Rosinha Matheus, mulher do presidenciável Anthony Garotinho (PSB) e candidata do partido ao governo do Rio.
Anteontem, Rosinha Matheus insinuou que a prefeita usou o senador Eduardo Suplicy (PT) para atingir os seus objetivos políticos e depois o abandonou.
"Acho que houve uma grande confusão com as minhas palavras. Não tive a intenção de criticar nenhuma mulher. Se alguma mulher se sentiu ofendida, peço desculpas. Só quero deixar claro que sou a favor da mulher não ser figurante, não ser objeto, não ser enfeite e, muito menos, esquentar lugar do marido", disse Marta.
Questionada sobre a participação de Patrícia Pillar na campanha de Ciro Gomes, a prefeita elogiou a atriz. "Patrícia Pillar é nota dez, tem o meu carinho e a minha admiração."
Preocupado com a ascensão do presidenciável Ciro Gomes (PPS) nas pesquisas, o PT iniciou ontem em Salvador uma ofensiva para manter a liderança de Lula. A prefeita Marta Suplicy cumpriu uma agenda populista durante toda a tarde em Salvador. (LUIZ FRANCISCO)


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