São Paulo, sexta-feira, 03 de setembro de 2004

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OUTRO LADO

Procuradoria não citou absolvição, afirma empresa

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Em nota divulgada ontem, o presidente da Encorpar, Josué Christiano Gomes da Silva, filho do vice-presidente José Alencar, afirma que a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), em decisão unânime em 2001, considerou "totalmente improcedentes as alegações formuladas contra a Encorpar e seus então administradores, entre eles o senhor José Alencar Gomes da Silva".
A chefia de gabinete da vice-presidência informou que a posição de Alencar está na nota da Encorpar.
A nota da Encorpar manifesta "estranheza" pelo fato de a empresa ter tomado conhecimento da ação da Procuradoria, que denunciou Alencar e a empresa por fraude no mercado acionário, apenas por meio de nota dos procuradores à imprensa. "Causa espanto o fato de que a nota da Procuradoria da República não indica que a Encorpar e seus administradores já haviam sido excluídos da acusação pela CVM há mais de três anos." "Agora, havendo os fatos sido já objeto de decisão reconhecendo a total licitude da operação, inicia-se esta ação civil pública", diz a nota.
Resende negou as acusações. "Não houve irregularidade. O órgão competente que tem que julgar isso é a CVM, e da decisão dele cabe recurso. Nós recorremos e fomos absolvidos."


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