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OUTRO LADO
Procuradoria não citou absolvição, afirma empresa
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Em nota divulgada ontem,
o presidente da Encorpar,
Josué Christiano Gomes da
Silva, filho do vice-presidente José Alencar, afirma que a
CVM (Comissão de Valores
Mobiliários), em decisão
unânime em 2001, considerou "totalmente improcedentes as alegações formuladas contra a Encorpar e seus
então administradores, entre eles o senhor José Alencar Gomes da Silva".
A chefia de gabinete da vice-presidência informou
que a posição de Alencar está na nota da Encorpar.
A nota da Encorpar manifesta "estranheza" pelo fato
de a empresa ter tomado conhecimento da ação da Procuradoria, que denunciou
Alencar e a empresa por
fraude no mercado acionário, apenas por meio de nota
dos procuradores à imprensa. "Causa espanto o fato de
que a nota da Procuradoria
da República não indica que
a Encorpar e seus administradores já haviam sido excluídos da acusação pela
CVM há mais de três anos."
"Agora, havendo os fatos sido já objeto de decisão reconhecendo a total licitude da
operação, inicia-se esta ação
civil pública", diz a nota.
Resende negou as acusações. "Não houve irregularidade. O órgão competente
que tem que julgar isso é a
CVM, e da decisão dele cabe
recurso. Nós recorremos e
fomos absolvidos."
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