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PROPINODUTO
Liminar força PF a liberar dados à Procuradoria
DA SUCURSAL DO RIO
Procuradores da República do
Rio obtiveram ontem medida liminar que determina a realização
de busca e apreensão de documentos na sede da Polícia Federal
da cidade, caso não sejam repassadas informações pedidas pelo
Ministério Público em 48 horas.
A liminar inédita, segundo a
Procuradoria, foi proposta porque a Delegacia Previdenciária da
PF há meses promete, mas não
envia documentação sobre o chamado "propinoduto 2" -investigação sobre funcionários do INSS
e da Receita Federal que cancelavam débitos tributários mediante
pagamento de propinas. A fraude
pode chegar a R$ 400 milhões.
O caso "propinoduto 1" levou à
condenação 22 fiscais e auditores
da Receita do Rio acusados de terem desviado US$ 33,6 milhões.
A investigação do "propinoduto 2" é presidida pelo delegado da
PF Maurício Mannarino Teixeira
Lopes, que, de acordo com procuradores, não repassou o conteúdo
integral das investigações.
O juiz Lafredo Lisboa, da 3ª Vara Federal, determinou a entrega
do material em 48 horas. Após o
prazo, será determinada a busca e
apreensão imediata. A PF aguardava comunicado oficial da decisão até a conclusão desta edição.
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