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Churrasco reúne ministros e PMDB
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Dando início às negociações
para assegurar apoio à reforma
tributária, os ministros José Dirceu (Casa Civil) e Antonio Palocci
(Fazenda) participaram ontem de
um churrasco com a bancada do
PMDB no Senado, na casa do líder do governo no Congresso, senador Amir Lando (RO).
Na saída, Dirceu e Palocci deram aval às mudanças que o Senado planeja fazer na reforma. O líder do governo na Casa, Aloizio
Mercadante (PT-SP), aproveitou
o almoço para fazer um relato aos
ministros do acordo feito com a
oposição para alterar a proposta.
"Eu acredito que o Senado pode
aperfeiçoar ainda mais o esforço
feito na Câmara para que possamos ter uma reforma adequada
que melhore a qualidades dos impostos, dê um impulso ao crescimento econômico e mais justiça
tributária", afirmou o ministro.
Palocci afirmou que a disposição do governo é "dialogar" com
todas as bancadas, inclusive com
a oposição. "A reforma tributária
não é uma questão de governo."
No churrasco, preparado e servido pelo próprio anfitrião, os ministros fizeram discursos enfatizando a importância do apoio do
PMDB ao governo. Dirceu chegou a dizer que, sem o partido, as
reformas não seriam aprovadas.
Os votos do PMDB são essenciais ao governo. O partido tem a
maior bancada do Senado. Com a
adesão de dois novos senadores
-João Batista Motta (ES), que
deixou o PPS, e Leomar Quintanilha (TO), ex-PFL- e a volta de
Gerson Camata (ES), o PMDB
tem agora 23 dos 81 senadores.
"A reunião foi excelente, nunca
esteve tão consolidada a relação
do PMDB com o governo", afirmou Dirceu, ao deixar a casa de
Lando. Segundo ele, a aliança de
PMDB e PT para aprovação das
reformas deve ser buscada também nas eleições de 2004.
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