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Reunião com Lula foi um "desastre", afirma Maggi
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA,
EM CUIABÁ
O governador de Mato Grosso,
Blairo Maggi (PPS), afirmou ontem que foi um "desastre" a reunião dos governadores com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
na última terça. "Vieram à tona
todas as dificuldades que cada governador enfrenta."
Ele sugeriu que o governo exclua da proposta de reforma tributária os pontos que tratam de
alterações no ICMS. Para este ano,
o governador defende apenas a
renovação da CPMF e da DRU
(Desvinculação das Receitas da
União) e as alterações na Cide.
Quanto à mudança da tributação do ICMS da origem para o
destino das mercadorias-, Maggi propõe "retomar a discussão"
em 2004. "Mato Grosso será altamente prejudicado se a atual proposta for mantida."
Em 30 de setembro, último prazo para alterações fiscais válidas
em 2004 segundo o texto da reforma tributária, Maggi encaminhou
em regime de urgência proposta
de mudança para aumentar de 5
para 15 anos o prazo máximo para a concessão de incentivo.
Guerra fiscal
O governador do Rio Grande do
Sul, Germano Rigotto (PMDB),
disse que, para seu Estado, seria
vantajoso o fim imediato da guerra fiscal. "A situação do RS é a que
menos tem problemas. Todos os
governos utilizaram o Fundopem
(Fundo Operação Empresa), e [isso] nunca foi considerado instrumento de guerra fiscal. No dia em
que não houver guerra fiscal, o
Rio Grande do Sul ganha. Está em
uma posição geográfica ótima e
tem excelente mão de obra."
O RS também concedeu incentivos nos últimos dias.
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