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São Paulo, sexta-feira, 03 de outubro de 2003

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Reunião com Lula foi um "desastre", afirma Maggi

FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA,
EM CUIABÁ

O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PPS), afirmou ontem que foi um "desastre" a reunião dos governadores com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na última terça. "Vieram à tona todas as dificuldades que cada governador enfrenta."
Ele sugeriu que o governo exclua da proposta de reforma tributária os pontos que tratam de alterações no ICMS. Para este ano, o governador defende apenas a renovação da CPMF e da DRU (Desvinculação das Receitas da União) e as alterações na Cide.
Quanto à mudança da tributação do ICMS da origem para o destino das mercadorias-, Maggi propõe "retomar a discussão" em 2004. "Mato Grosso será altamente prejudicado se a atual proposta for mantida."
Em 30 de setembro, último prazo para alterações fiscais válidas em 2004 segundo o texto da reforma tributária, Maggi encaminhou em regime de urgência proposta de mudança para aumentar de 5 para 15 anos o prazo máximo para a concessão de incentivo.

Guerra fiscal
O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), disse que, para seu Estado, seria vantajoso o fim imediato da guerra fiscal. "A situação do RS é a que menos tem problemas. Todos os governos utilizaram o Fundopem (Fundo Operação Empresa), e [isso] nunca foi considerado instrumento de guerra fiscal. No dia em que não houver guerra fiscal, o Rio Grande do Sul ganha. Está em uma posição geográfica ótima e tem excelente mão de obra."
O RS também concedeu incentivos nos últimos dias.


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