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Para Alckmin, alguns tucanos estão "ansiosos"
DA REPORTAGEM LOCAL
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse ontem que a polêmica para definir
um nome dentro do partido para
disputar a Prefeitura de São Paulo
é incentivada pela própria ansiedade dos colegas tucanos. Para
ele, a escolha do candidato irá
ocorrer "momento certo".
No PSDB paulista, pelo menos
quatro tucanos já se colocaram
como candidatos potenciais: Saulo de Castro Abreu Filho (secretário da Segurança Pública do governo de São Paulo), José Aníbal
(presidente nacional da sigla) e os
deputados federais Walter Feldman e Zulaiê Cobra.
"Eu percebo que algumas pessoas, até mesmo dentro do partido, têm uma certa ansiedade para
definir candidatura", afirmou
Alckmin. "Eu, como um bom
acupunturista da medicina tradicional chinesa, sei administrar
ansiedade. Não há razão para antecipar essas coisas", acrescentou,
em tom de brincadeira -o governador é médico anestesista.
A respeito da crítica de Saulo à
prefeita Marta Suplicy (PT), provável candidata à reeleição no ano
que vem, o governador disse que
a crítica faz parte da democracia.
Anteontem, o secretário afirmou
que era a hora de a prefeita "arregaçar as mangas e colocar a cidade em ordem".
"Se alguém for se queixar de críticas, tinha de ser o governador de
São Paulo. É uma enxurrada de
críticas dos adversários. Mas isso
faz parte da vida democrática."
Alckmin, no entanto, evita um
confronto direto com a prefeita
petista. Disse que o momento é de
"somar esforços" e de "superar as
divergências".
"Acho que o caminho é trabalhar junto. Essa é a disposição.
Vamos buscar superar as divergências e caminhar numa agenda
positiva", afirmou o governador.
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