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São Paulo, sexta-feira, 03 de outubro de 2003

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Para Alckmin, alguns tucanos estão "ansiosos"

DA REPORTAGEM LOCAL

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse ontem que a polêmica para definir um nome dentro do partido para disputar a Prefeitura de São Paulo é incentivada pela própria ansiedade dos colegas tucanos. Para ele, a escolha do candidato irá ocorrer "momento certo".
No PSDB paulista, pelo menos quatro tucanos já se colocaram como candidatos potenciais: Saulo de Castro Abreu Filho (secretário da Segurança Pública do governo de São Paulo), José Aníbal (presidente nacional da sigla) e os deputados federais Walter Feldman e Zulaiê Cobra.
"Eu percebo que algumas pessoas, até mesmo dentro do partido, têm uma certa ansiedade para definir candidatura", afirmou Alckmin. "Eu, como um bom acupunturista da medicina tradicional chinesa, sei administrar ansiedade. Não há razão para antecipar essas coisas", acrescentou, em tom de brincadeira -o governador é médico anestesista.
A respeito da crítica de Saulo à prefeita Marta Suplicy (PT), provável candidata à reeleição no ano que vem, o governador disse que a crítica faz parte da democracia. Anteontem, o secretário afirmou que era a hora de a prefeita "arregaçar as mangas e colocar a cidade em ordem".
"Se alguém for se queixar de críticas, tinha de ser o governador de São Paulo. É uma enxurrada de críticas dos adversários. Mas isso faz parte da vida democrática."
Alckmin, no entanto, evita um confronto direto com a prefeita petista. Disse que o momento é de "somar esforços" e de "superar as divergências".
"Acho que o caminho é trabalhar junto. Essa é a disposição. Vamos buscar superar as divergências e caminhar numa agenda positiva", afirmou o governador.


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