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PT racha sobre reincorporação de ex-ministro
DA REDAÇÃO
O PT dividiu-se ontem
quanto à possível reincorporação do ex-deputado José
Dirceu (PT-SP) na direção
do partido. Cassado na última quarta, Dirceu recebeu
ontem o apoio da Executiva
da legenda, que classificou
sua destituição como um
"ato de violência política".
Mas muitos não querem o
ex-ministro em cargos de
poder decisivo da sigla.
"Antes de um parecer da
Comissão de Ética do PT,
não há como ele ser reincorporado. Não podemos simplesmente esquecer de tudo
o que aconteceu. O PT ainda
deve respostas à sua militância e à sociedade", afirmou o
secretário-geral Raul Pont.
Do outro lado, há quem
entregaria seu cargo na direção para reintegrar o ex-deputado. O terceiro vice-presidente da sigla, Jilmar Tatto,
é um deles: "Não tenho dificuldade em sair da Executiva
e dar a minha vaga a ele".
O tesoureiro Paulo Ferreira é mais enfático: "Entregaria [meu posto] agora, sem
problema nenhum".
"A dignidade com que o
Zé Dirceu enfrentou essa
cassação representa nossas
posições históricas e nos
motiva a rumarmos com
mais confiança para a reeleição do presidente Lula", disse Maria do Rosário, segunda vice-presidente.
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