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Cai otimismo sobre
futuro da gestão
do Conselho Editorial
Quando a pesquisa olha para a frente, e não para trás, o resultado é
idêntico: se o prestígio de FHC caiu seis
pontos percentuais de setembro a dezembro, caiu também seis pontos o
otimismo em relação ao futuro do governo. Em setembro, 47% achavam
que, dali em diante, FHC faria um governo "ótimo/bom". Agora, são 41%.
Passaram de 15% a 19% os que esperam uma gestão "ruim/péssima", e de 29% para 32% os que
crêem em uma administração apenas "regular".
É igualmente nas regiões metropolitanas que o otimismo em relação ao governo é menor: só 36%
esperam que FHC tenha um desempenho "ótimo/bom", contra
43% no interior do país.
A explicação mais provável é a
maior incidência do desemprego
nessas áreas, em comparação com
o interior.
Afinal, o principal problema do
país, segundo os pesquisados, é o
desemprego, mencionado por
38% deles.
Mais de um problema
É verdade que desemprego é o
principal problema também para
os eleitores do interior (citado por
39%, até mais do que nas regiões
metropolitanas).
Ocorre que, nestas, há outras inquietações importantes a dividir as
atenções com o desemprego, como saúde (mencionada por 18%) e
educação (13% de menções).
Já no interior, saúde e educação
incomodam menos (14% e 9% de
menções, respectivamente).
O melhor desempenho do governo, para os pesquisados, ocorre na
área econômica, citada por 12%
dos entrevistados e por mais 4%
que apontam o resultado contra a
inflação como a melhor "obra" do
governo.
Mas a maioria absoluta (54%)
prefere responder que não sabe em
que área ocorre o melhor desempenho do governo (37%) ou que
não há bom desempenho em área
nenhuma (outros 17%).
A pior área do governo, ao contrário, é mais claramente identificada. Só 25% dizem "nenhuma
área" ou "não sabem".
Emprego/desemprego (21%) e
saúde (20%) encabeçam a lista das
áreas de pior desempenho do governo, entre os 13.437 pesquisados
em todo o país.
Os mais otimistas quanto ao futuro do governo são os pesquisados no Mato Grosso do Sul: chega
a 39 pontos percentuais a diferença entre os que esperam, doravante, um governo "ótimo/bom"(51%) e os que acreditam em uma gestão "ruim/péssima" (12%).
Os eleitores do Rio de Janeiro são
os menos otimistas: a diferença
entre "ótimo/bom" (32%) e
"ruim/péssimo" (27%) cai para
apenas cinco pontos.
(CR)
São
37%
os que não sabem em que área o
governo federal tem melhor
desempenho
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