DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A senadora Heloísa Helena (PT-AL) provocou uma reação dos senadores do Conselho de Ética -inclusive do líder do governo, Aloizio Mercadante (PT-SP)- quando voltou a defender que a ex-namorada de ACM fosse convidada a depor sobre os grampos telefônicos na Bahia.
O vice-presidente do conselho, Demóstenes Torres (PFL-GO), disse que, mesmo que o objetivo de um convite a Adriana Barreto não fosse o de discutir "mazelas pessoais", um eventual depoimento dela ao conselho acabaria "descambando para isso".
Heloísa atribuiu a reação dos colegas a um "corporativismo machista" para "proteger a vida sexual" de outro homem. Defendeu a necessidade de ouvir Adriana por ela ter declarado à PF que ACM lhe disse ter mandado grampear seu marido.
Mercadante disse que, pelo envolvimento pessoal da advogada com ACM, chamá-la no conselho poderia prejudicar "a seriedade e o rigor" da investigação. "Não vejo uma iniciativa oportuna."


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