São Paulo, quarta-feira, 04 de outubro de 2000

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Para ACM e Jader, Tasso não "perdeu"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente nacional do PMDB, senador Jader Barbalho (PA), e o presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), minimizaram a influência da derrota da candidata do PPS à Prefeitura de Fortaleza, Patrícia Gomes, em supostas candidaturas do governador Tasso Jereissati (PSDB) e do ex-ministro Ciro Gomes (PPS) à Presidência.
Para ACM, Tasso ainda é o nome que ""mais aglutina" os partidos que dão sustentação ao governo Fernando Henrique Cardoso.
""Os grandes vencedores de agora não podem se julgar vencedores permanentes. Até as eleições de 2002, as circunstâncias mudam. Essas eleições municipais fortalecem os que ganham, mas não aniquilam os que perdem. Isso vale tanto para Tasso quanto para Ciro", disse ACM.
""A derrota de Patrícia abalou um pouco a imagem de Ciro e Tasso, mas isso não é definitivo", disse Jader.
O presidente do PMDB fez uma interpretação favorável do resultado das eleições para dizer que as urnas confirmaram a importância do PMDB em todo o país. Por isso, segundo ele, o partido deverá ter candidato próprio a presidente da República em 2002.
""O PMDB alcançou 15,5% dos votos, praticamente empatado com o PSDB, que ficou em primeiro lugar com 15,8%. O PFL vem atrás, com 15,1%. Além disso, o PMDB continua sendo o partido com maior número de prefeitos. Diante desse resultado, estou convencido de que o PMDB deve ter candidato próprio a presidente da República", disse Jader.
(RU e KA)



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