Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Rigotto diz que cresce porque é conciliador
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O candidato do PMDB ao governo do Rio Grande do Sul,
Germano Rigotto, atribui seu
crescimento nas pesquisas ao
que classifica como "rejeição
do povo gaúcho ao confronto
entre petistas e brittistas".
""Quando eu assumi a candidatura tinha 3,9% nas pesquisas e todos diziam que eu havia
aberto mão de uma vaga certa
no Senado", afirmou o candidato à Agência Folha.
Leia a seguir os principais trechos da entrevista.
Agência Folha - O sr. já se vê no
segundo turno?
Germano Rigotto - Não falo
em certeza de segundo turno,
pois nós temos de nos manter
mobilizados até o fim. Mas é
impressionante nosso crescimento.
Agência Folha - Como o sr. vê a
descrença que havia em relação
ao seu nome?
Rigotto - Quando assumi a
candidatura tinha 3,9% nas
pesquisas e todos diziam que
eu havia aberto mão de uma
vaga certa no Senado. Em primeiro lugar, acertamos a mão
com o plano de governo. Depois, soubemos como apresentá-lo. O confronto entre o petismo e o brittismo não criava um
ambiente propício. A mensagem de agregar e não dividir
nos favoreceu. Eu tinha convicção de que as pessoas rejeitariam o confronto.
Agência Folha - Quando o candidato Antônio Britto deixou o
PMDB e foi para o PPS, o sr. foi
cogitado como um dos que o seguiriam.
Rigotto - Nunca cogitei ir para
o PPS. Tínhamos discussões
sobre os destinos do PMDB nacional, mas eu não iria trocar
de partido.
Agência Folha - Seu crescimento reflete uma rejeição ao governo atual, do PT, e ao anterior,
que era do PMDB, de Antônio
Britto?
Rigotto - Não participei do
governo Britto. Eu era deputado federal. Não nego seus erros. Faltou diálogo com a sociedade. Britto se isolou demais.
Texto Anterior: Rio Grande do Sul: Tarso e Rigotto devem disputar 2º turno Próximo Texto: Distrito Federal: Procuradores pedem a cassação de Roriz Índice
|