São Paulo, sexta-feira, 04 de outubro de 2002

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Rigotto diz que cresce porque é conciliador

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O candidato do PMDB ao governo do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, atribui seu crescimento nas pesquisas ao que classifica como "rejeição do povo gaúcho ao confronto entre petistas e brittistas".
""Quando eu assumi a candidatura tinha 3,9% nas pesquisas e todos diziam que eu havia aberto mão de uma vaga certa no Senado", afirmou o candidato à Agência Folha.
Leia a seguir os principais trechos da entrevista.

Agência Folha - O sr. já se vê no segundo turno?
Germano Rigotto -
Não falo em certeza de segundo turno, pois nós temos de nos manter mobilizados até o fim. Mas é impressionante nosso crescimento.

Agência Folha - Como o sr. vê a descrença que havia em relação ao seu nome?
Rigotto -
Quando assumi a candidatura tinha 3,9% nas pesquisas e todos diziam que eu havia aberto mão de uma vaga certa no Senado. Em primeiro lugar, acertamos a mão com o plano de governo. Depois, soubemos como apresentá-lo. O confronto entre o petismo e o brittismo não criava um ambiente propício. A mensagem de agregar e não dividir nos favoreceu. Eu tinha convicção de que as pessoas rejeitariam o confronto.

Agência Folha - Quando o candidato Antônio Britto deixou o PMDB e foi para o PPS, o sr. foi cogitado como um dos que o seguiriam.
Rigotto -
Nunca cogitei ir para o PPS. Tínhamos discussões sobre os destinos do PMDB nacional, mas eu não iria trocar de partido.

Agência Folha - Seu crescimento reflete uma rejeição ao governo atual, do PT, e ao anterior, que era do PMDB, de Antônio Britto?
Rigotto -
Não participei do governo Britto. Eu era deputado federal. Não nego seus erros. Faltou diálogo com a sociedade. Britto se isolou demais.


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