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Movimento cobra infra-estrutura
DA AGÊNCIA FOLHA
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) de
Alagoas está cobrando do governo do Estado e, principalmente,
do Incra (Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária) a
estruturação (água, energia elétrica e rede de esgoto) de dois assentamentos criados nos últimos
anos no oeste do Estado.
O movimento pede também
agilidade na desapropriação de
terras na região para assentar cerca de 500 famílias que estão há
dois anos vivendo em barracas
em estradas vicinais (do interior
de municípios) perto de Delmiro
Gouveia (289 km de Maceió).
O MST, em caráter de urgência,
pede cestas básicas. "Vivemos em
uma região de chuvas escassas,
por isso a infra-estrutura é fundamental nos assentamentos. Imagine ainda as famílias que vivem
há anos debaixo de barracas. É revoltante", disse o coordenador do
MST-AL, Marcone Alves, 35.
Segundo o MST, os projetos
Nova Esperança 2 (Olho d'Água
do Casado) e Jurema (Delmiro
Gouveia), criados em 2000 e 2001,
respectivamente, estão sem a infra-estrutura básica prometida
pelo governo federal.
O governo de Alagoas, por meio
do secretário da Agricultura, Reinaldo Falcão, disse que não possui a incumbência de responder à
maioria das reivindicações. "Desapropriação, infra-estrutura e
cestas básicas são incumbências
do governo federal. O Estado irá
auxiliá-los na questão da assistência técnica dos lotes."
(EDS)
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