DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) está preparando a defesa que irá apresentar no Conselho de Ética, provavelmente na próxima quinta-feira, para rebater as acusações de envolvimento com os grampos telefônicos da Bahia e tentar evitar a abertura de processo por quebra de decoro parlamentar -que pode levar à cassação do seu mandato.
A data do depoimento não está marcada, mas a expectativa do presidente do conselho, Juvêncio da Fonseca (PMDB-MS), e do relator da sindicância que apura a existência ou não de indícios contra ACM, Geraldo Mesquita Júnior (PSB-AC), é que ele possa ser ouvido na próxima quinta.
ACM tem a prerrogativa de escolher a data. Seu advogado, José Gerardo Grossi, que tem acompanhado o procedimento no conselho, confirmou a intenção do baiano de prestar depoimento.
O senador tem mostrado a aliados e assessores disposição para lutar por seu mandato. Tem negado a hipótese de renunciar, como em fez 2001, para escapar de eventual processo de cassação.
Segundo aliados, ACM estaria disposto a aceitar a aplicação de pena mais branda, como a suspensão temporária do mandato.


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