São Paulo, sexta-feira, 05 de maio de 2000


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Identificação de arma não foi possível, diz IC

da Agência Folha, em Curitiba

O diretor do IC (Instituto de Criminalística) em Curitiba, Lourenço Bueno, afirmou ontem que o laudo sobre a morte do agricultor Antônio Tavares Pereira dirá que, com base na bala retirada do corpo, não é possível identificar a arma que disparou o tiro.
O laudo, que deverá ser concluído hoje, mostrará que a bala não tem a parte na qual ficaria impresso o raiamento (espécie da ranhura) existente na parte interna do cano. A parte da bala em que ficaria a identificação da arma não penetrou em Pereira, segundo Bueno. "O tiro deve ter atingido primeiro uma superfície bastante dura, rígida, antes de atingir o sem-terra", disse o diretor.
Nesse primeiro impacto, a bala perdeu a capa blindada que receberia a identificação da arma no momento do disparo.
Bueno declarou que foi encontrado no corpo de Pereira "o miolo do projetil". Segundo ele, apenas de posse dessa parte da bala é "impossível" identificar a arma usada na morte do sem-terra.
A informação foi confirmada por Annibal Bassan Júnior, diretor do IML (Instituto Médico Legal). Segundo ele, não será possível sequer precisar o calibre da arma. (CARLOS ALBERTO DE SOUZA)


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