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Identificação de arma não foi possível, diz IC
da Agência Folha, em Curitiba
O diretor do IC (Instituto de
Criminalística) em Curitiba, Lourenço Bueno, afirmou ontem que
o laudo sobre a morte do agricultor Antônio Tavares Pereira dirá
que, com base na bala retirada do
corpo, não é possível identificar a
arma que disparou o tiro.
O laudo, que deverá ser concluído hoje, mostrará que a bala não
tem a parte na qual ficaria impresso o raiamento (espécie da ranhura) existente na parte interna do
cano. A parte da bala em que ficaria a identificação da arma não
penetrou em Pereira, segundo
Bueno. "O tiro deve ter atingido
primeiro uma superfície bastante
dura, rígida, antes de atingir o
sem-terra", disse o diretor.
Nesse primeiro impacto, a bala
perdeu a capa blindada que receberia a identificação da arma no
momento do disparo.
Bueno declarou que foi encontrado no corpo de Pereira "o miolo do projetil". Segundo ele, apenas de posse dessa parte da bala é
"impossível" identificar a arma
usada na morte do sem-terra.
A informação foi confirmada
por Annibal Bassan Júnior, diretor do IML (Instituto Médico Legal). Segundo ele, não será possível sequer precisar o calibre da arma.
(CARLOS ALBERTO DE SOUZA)
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