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Funcionária
tem o sigilo
quebrado
da Reportagem Local
O Tribunal de Justiça de São
Paulo decretou anteontem a quebra do sigilo bancário da funcionária da Câmara Municipal Áquila de Morais, suspeita de ser o
"caixa dois" da vereadora Maria
Helena Fontes (ex-PL).
A denúncia foi feita por duas ex-assessoras de Maria Helena. Alessandra Garcia e Maria Aparecida
Nunes informaram à polícia que a
vereadora recebeu R$ 800 mil do
secretário de Governo, Carlos Augusto Meinberg, para apoiar o
prefeito de São Paulo, Celso Pitta,
na Câmara Municipal.
Parte do dinheiro, segundo as
ex-assessoras, teria sido depositada na conta de Áquila, na agência
Nova Cachoeirinha, do banco Banespa.
O desembargador Gentil Leite,
que determinou a quebra do sigilo bancário, pediu todas as movimentações bancárias do ano de
1999, quando teria havido os supostos depósitos.
Os extratos serão remetidos ao
delegado Jorge Carrasco, que preside o inquérito criminal que apura a eventual responsabilidade de
Pitta na compra dos votos dos vereadores governistas.
A vereadora informou que a
acusação é uma farsa e disse que
depositou R$ 12 mil para a funcionária que havia emprestado quatro folhas de cheques para ela.
O prefeito Celso Pitta e o secretário de Governo informaram,
por meio da assessoria de imprensa, que a acusação é "absurda" e vão processar Alessandra de
Maria Aparecida por calúnia e difamação.
(LC)
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