São Paulo, sexta-feira, 05 de maio de 2000


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Funcionária tem o sigilo quebrado

da Reportagem Local

O Tribunal de Justiça de São Paulo decretou anteontem a quebra do sigilo bancário da funcionária da Câmara Municipal Áquila de Morais, suspeita de ser o "caixa dois" da vereadora Maria Helena Fontes (ex-PL).
A denúncia foi feita por duas ex-assessoras de Maria Helena. Alessandra Garcia e Maria Aparecida Nunes informaram à polícia que a vereadora recebeu R$ 800 mil do secretário de Governo, Carlos Augusto Meinberg, para apoiar o prefeito de São Paulo, Celso Pitta, na Câmara Municipal.
Parte do dinheiro, segundo as ex-assessoras, teria sido depositada na conta de Áquila, na agência Nova Cachoeirinha, do banco Banespa.
O desembargador Gentil Leite, que determinou a quebra do sigilo bancário, pediu todas as movimentações bancárias do ano de 1999, quando teria havido os supostos depósitos.
Os extratos serão remetidos ao delegado Jorge Carrasco, que preside o inquérito criminal que apura a eventual responsabilidade de Pitta na compra dos votos dos vereadores governistas.
A vereadora informou que a acusação é uma farsa e disse que depositou R$ 12 mil para a funcionária que havia emprestado quatro folhas de cheques para ela.
O prefeito Celso Pitta e o secretário de Governo informaram, por meio da assessoria de imprensa, que a acusação é "absurda" e vão processar Alessandra de Maria Aparecida por calúnia e difamação. (LC)


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