DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O último dia de discussão antes da votação da reforma da Previdência na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados -que acontece hoje- foi marcado por vaias de servidores aos governistas e por estocadas da oposição e dos dissidentes da base aliada, que aproveitaram a sessão para marcar posição contra, principalmente, a proposta de cobrança de contribuição dos servidores inativos.
Cerca de 30 servidores da ativa e aposentados tomaram a sala da CCJ e, com cartazes de protesto, vaiavam os deputados petistas cada vez que defendiam a reforma.
João Fontes (PT-SE), substituído na CCJ por ser contrário à proposta, foi enquadrado mais uma vez. Inscrito para falar na comissão, pretendia colocar um áudio com antigas falas de Lula e do ministro José Dirceu (Casa Civil) se declarando contra propostas que hoje defendem. Pelo regimento, porém, o presidente da comissão tem que autorizar irradiações ou gravações durante a sessão. O presidente da CCJ, Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), negou o pedido de Fontes. "É impertinente e eticamente condenável", disse.


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