São Paulo, Sábado, 05 de Junho de 1999
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Papéis estão em análise

da Reportagem Local

O delegado Luciano Pestana Barbosa, chefe do setor de operação da Delegacia de Polícia Marítima, Aeroportuária e de Fronteiras da Polícia Federal, afirmou ontem que os documentos de Marc Raymound Bernard Schmitz estão desde 1º de julho de 98 em Brasília, na divisão de permanência de estrangeiros, órgão subordinado ao Ministério da Justiça, para a análise do pedido de concessão do visto de permanência.
""Não existe extravio no caso dele. Isso até acontece, mas é muito raro porque tudo é feito por computador", declarou.
De acordo com ele, o prazo médio para o envio da documentação a Brasília a partir da abertura do processo e de suas consequências iniciais -visitas à residência do estrangeiro e verificação da autenticidade dos documentos entregues à PF -é de 90 dias.
No caso de Schmitz, foram cerca de seis meses. ""É difícil dizer se demorou. Não estou dizendo que é o caso dele, mas ocorre muita fraude em permanência por casamento. Pode haver mais de uma visita e podem demorar as perícias sobre os documentos. E isso também não é um direito do estrangeiro. O governo dá se quiser."
Em Brasília, a Folha foi informada pela atendente Elisângela Guerra de Souza de que o processo do belga já foi vistoriado uma vez e, conforme procedimento normal nessas situações, afirma, espera por uma segunda avaliação da chefe da divisão, Carlione Abreu.


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