DA AGÊNCIA FOLHA

O governo de Alagoas prorrogou pela segunda vez o prazo para a conclusão da auditoria criada para investigar os contratos da construtora Gautama com o Estado. Inicialmente, o prazo terminava em 17 de junho -um mês após a realização da Operação Navalha, da Polícia Federal-, mas ele havia sido prorrogado para o último dia 2 de julho. Agora, o governo prorrogou as investigações por mais 30 dias.
A Gautama, de acordo com investigação da Polícia Federal, é suspeita de comandar um esquema de desvio de dinheiro público por meio de contratação de obras.
O controlador-geral do Estado, Alexandre Lages Cavalcante, disse que a auditoria ainda não foi concluída porque os auditores não tiveram acesso aos documentos relativos às medições e pagamentos das obras da empresa pelo Estado, já que eles foram apreendidos pela PF durante a operação.
Segundo Cavalcante, o pedido para ter acesso aos documentos está parado no protocolo da PF, em Brasília.
A auditoria foi determinada por um decreto do governador Teotônio Vilela Filho (PSDB), em resposta à Operação Navalha. Na ocasião, cinco assessores do governador foram presos. Todos foram exonerados pelo governador. Eles negaram envolvimento no esquema.
(SÍLVIA FREIRE)


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