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Rio antecipa
caravana contra
a previdenciária
DA SUCURSAL DO RIO
O Sintrasef (Sindicato dos
Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado do Rio
de Janeiro) enviou ontem a
Brasília uma "comissão de
frente" de manifestantes contra
a reforma previdenciária.
Os sindicalistas decidiram
apressar a saída de parte do
grupo (três ônibus) temendo
uma manobra do governo e a
antecipação para hoje da votação -prevista para amanhã.
O restante da caravana fluminense, que deverá ter ao todo
42 ônibus e cerca de 2.000 pessoas, sai hoje do Rio.
Mais de 40 entidades do funcionalismo público federal, estadual e municipal integram o
Fórum Fluminense em Defesa
da Previdência Pública. Participam do grupo sindicatos de
universidades públicas e ministérios, do Banco Central, da
Polícia Federal, do INSS e de
servidores do Poder Judiciário,
além da CUT-RJ (Central Única dos Trabalhadores).
O diretor financeiro do Sintrasef, Paulo Alberto Lima da
Cruz, disse que a orientação
para antecipar a partida veio do
comando da marcha, em Brasília, diante dos rumores de que
o governo driblaria o protesto
antecipando a votação.
O papel desses primeiros enviados é iniciar a pressão sobre
os deputados e, caso a votação
seja antecipada, iniciar os protestos. "Se você coloca lá 40, 50,
100 mil pessoas, e isso não representa nada, que diabo de
democracia é essa? Aí ninguém
vai impedir [a votação]. O nosso protesto é ordeiro e pacífico,
dentro das regras democráticas", afirmou Cruz.
Segundo ele, só o Sintrasef investiu cerca de R$ 500 mil na
preparação da marcha -incluindo o pagamento dos ônibus, alimentação e hospedagem para os manifestantes,
além do custo de plenárias e assembléias preparatórias.
Gilmar Cabral, da coordenação do Fórum Fluminense, disse que cada sindicato paga as
despesas de seus associados,
mas afirmou não ter ainda o
valor exato gasto na caravana.
A delegação deve sair às 10h,
depois de um protesto e da
concentração na Cinelândia.
Bonecos do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e do ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) serão levados a Brasília.
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