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UDR afirma
que acusação é
uma "bobagem"
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
DA AGÊNCIA FOLHA
O presidente da União Democrática Ruralista Noroeste do Paraná, Marcos Menezes Prochet, 44, reagiu às
acusações de que os fazendeiros seriam os suspeitos
pelo assassinato em Mariluz
dizendo que "a CPT quer satanizar o produtor rural".
Prochet disse que a acusação é uma "bobagem sem tamanho". Dos 17 casos de
agricultores mortos em conflitos agrários no Paraná listados pela CPT, 11 teriam
ocorrido em brigas internas
entre os próprios sem-terra,
disse ele: "Os sem-terra vêm
se matando na hora de dividir o butim. Quando entra o
dinheiro, acaba a ideologia".
Ele disse que não havia sido informado do assassinato
em Mariluz, mas que a responsabilização dos fazendeiros era "hipócrita": "A
violência é de quem invade".
Segundo ele, a CPT é "mentirosa" e "incita invasões".
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