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Ocupação urbana era reduzida
da Sucursal do Rio
A ocupação urbana do Leblon à época em que o terreno
dos Albuquerque foi invadido
pelo Exército era reduzida. Havia chácaras, onde famílias de
mais recursos costumavam
passar os fins-de-semana e veranear.
O então bairro da zona sul carioca mais afastado do centro
do Rio, a Barra da Tijuca -de
tão deserta e longínqua, não
era considerada bairro-, se
dividia em lotes, a maior parte
deles sem edificação, assim como não era edificado o terreno
85 do loteamento surgido no
século 19 a partir da decisão de
d. João 6º de dotar o Rio de um
jardim botânico nos moldes
dos existentes na Europa.
Para satisfazer a vontade do
imperador de Portugal, na ocasião vivendo no Rio, a Fazenda
Nacional Lagoa Rodrigo de
Freitas foi comprada pela administração da colônia.
Sobra
Os terrenos da antiga fazenda
que sobraram da delimitação
do espaço do jardim botânico
foram loteados.
Causa de uma briga judicial
que culminou no segundo
maior precatório do país, o lote
85 teve diferentes proprietários
ao longo do século 19.
Os registros imobiliários que
constam do processo indicam
o ano de 1899 como o primeiro
em que a família Albuquerque
aparece como proprietária de
terras na região.
Naquele ano, já estava morto
Antônio Francisco de Paula e
Holanda Cavalcanti de Albuquerque (1797-1863), político e
militar que chegara ao Rio em
1824.
Premiado pelo Império com
o título de visconde, Albuquerque é o patriarca de uma família que está perto de conseguir
incorporar ao patrimônio mais
de R$ 150 milhões como indenização governamental.
(ST)
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