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Acusação é uma piada, diz defesa
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado Roberto Podval,
que defende Sérgio Gomes da Silva, afirmou ser uma "piada" qualquer ligação entre o assassinato
do prefeito de Santo André, Celso
Daniel, em 2002, e a morte de outras seis pessoas que tiveram algum vínculo com o crime.
Em janeiro, a Folha publicou
que, após a morte do prefeito, foram assassinados o garçom que
atendeu Daniel e Gomes da Silva
no último jantar deles, antes do
seqüestro, a testemunha que presenciou a morte do garçom, o
agente funerário que identificou o
corpo do prefeito, um homem
que teria participado do assassinato e outras duas pessoas ligadas
a ele -inclusive um policial.
Para Podval, não há qualquer
vínculo entre as mortes. Os crimes, segundo ele, fazem parte de
uma sucessão de coincidências.
O presidente nacional do PT,
José Genoino, disse que não iria
comentar as seis mortes.
Para o Ministério Público, que
acusou Gomes da Silva de ter contratado sete homens da favela
Pantanal para matar o prefeito, as
mortes precisam ser investigadas.
"Todos os organismos públicos
que tomaram conhecimento desses fatos, promotores, juízes e desembargadores, estão preocupados com o rumo dos acontecimentos", afirmou o promotor José Reinaldo Carneiro.
A Promotoria afirmou que investiga todos os casos.
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