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Cálculo exclui gastos gerados pelo novo teto salarial
da Sucursal de Brasília
As despesas adicionais de R$ 3,8
bilhões incluídas pelo Congresso
na proposta orçamentária para
este ano não incluem os gastos gerados pelo novo teto salarial do
funcionalismo público.
Também não entram nesse cálculo os R$ 195 milhões que deverão representar o auxílio-moradia
de até R$ 3.000 concedido aos magistrados pelo Supremo Tribunal
Federal, há uma semana.
Ainda não foi calculado o custo
exato do novo teto nas contas públicas, mas essa despesa adicional
fará com que recursos para investimentos previstos para 2000 sejam cortados e direcionados para
a folha salarial dos três Poderes.
No Legislativo, o aumento dado
a deputados e senadores deverá
elevar os gastos anuais com pessoal em pelo menos R$ 30 milhões (R$ 1,5 bilhão já está destinado para salários e encargos sociais da Câmara e do Senado).
No Judiciário, o gasto extra deverá ficar em R$ 95 milhões -segundo estimativa feita pelo banco
HSBC-, pressionando uma folha de R$ 6,028 bilhões já garantida para este ano. Não há uma estimativa para o Poder Executivo.
Os cálculos mostram que o custo do teto corresponde a quase todo o investimento em saneamento básico programado para este
ano, que é de R$ 177 milhões.
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