São Paulo, quarta-feira, 06 de março de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Procurador contesta pefelista

DO ENVIADO ESPECIAL A PALMAS

O procurador-chefe do Ministério Público Federal no Tocantins, Mário Lúcio Avelar, contestou a tese de que a apreensão de documentos no escritório Lunus, de Roseana Sarney e seu marido, Jorge Murad, deveria ter sido aprovada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), já que a governadora tem foro privilegiado.
Avelar disse que não está investigando Roseana ou Murad: "A investigação se refere à pessoa jurídica Lunus. Queremos saber se a empresa participa ou participou do projeto Nova Holanda por intermédio da Agrima".
O procurador sustenta que a Lunus tem personalidade jurídica distinta de Roseana e de Murad. "Se a empresa é controladora da Agrima, pode ter responsabilidade sobre suas decisões. Mas quem responde pelos atos são os que estão à frente de sua gestão. Pelo que consta, não é Roseana."
O procurador acrescenta que não há foro privilegiado na fase de investigação. "Se concluirmos que ela aprovou ou participou de atos ilícitos, ela terá foro privilegiado na abertura do processo".


Texto Anterior: Nova Holanda fez doações a Roseana
Próximo Texto: Empresa diz que Murad deixou Agrima em 94
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.