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Procurador contesta pefelista
DO ENVIADO ESPECIAL A PALMAS
O procurador-chefe do Ministério Público Federal no Tocantins, Mário Lúcio Avelar, contestou a tese de que a apreensão de
documentos no escritório Lunus,
de Roseana Sarney e seu marido,
Jorge Murad, deveria ter sido
aprovada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), já que a governadora tem foro privilegiado.
Avelar disse que não está investigando Roseana ou Murad: "A
investigação se refere à pessoa jurídica Lunus. Queremos saber se a
empresa participa ou participou
do projeto Nova Holanda por intermédio da Agrima".
O procurador sustenta que a
Lunus tem personalidade jurídica
distinta de Roseana e de Murad.
"Se a empresa é controladora da
Agrima, pode ter responsabilidade sobre suas decisões. Mas quem
responde pelos atos são os que estão à frente de sua gestão. Pelo
que consta, não é Roseana."
O procurador acrescenta que
não há foro privilegiado na fase de
investigação. "Se concluirmos
que ela aprovou ou participou de
atos ilícitos, ela terá foro privilegiado na abertura do processo".
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