|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ELEIÇÃO NO ESCURO
Decisão que seria aprovada ontem exige nome em propaganda
Vices não vão poder ficar "escondidos" na campanha
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os sete ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deveriam aprovar ontem à noite as resoluções que vão disciplinar estas
eleições, inclusive a que vinculará
as coligações estaduais às alianças
da disputa presidencial.
Terminou ontem o prazo para
definição das normas que vão valer para as eleições deste ano. A
expectativa é que eles aprovassem
as instruções sobre registro de
candidaturas (com algumas regras sobre coligações), propaganda eleitoral e prestação de contas,
entre outras questões.
Uma das novidades previstas é
que os candidatos a presidente e a
governador terão que exibir na
propaganda o nome do seu vice.
A mesma exigência seria estendida aos candidatos a senador, em
relação aos suplentes.
Há oito dias, o TSE provocou
uma revolução no processo eleitoral e freou as articulações políticas ao impor a vinculação das coligações estaduais à aliança para
presidente. A mudança foi instituída por 5 votos a 2. A maioria
dos ministros disse que não se tratava de alteração nas regras do jogo, mas de interpretação da legislação eleitoral, não realizada em
98 por falta de questionamento.
Recurso
O presidente do PSB, Miguel
Arraes, disse ontem que o partido
recorrerá ao STF (Supremo Tribunal Federal) para derrubar a
vinculação. Em reunião hoje, a sigla vai reforçar a necessidade de
lançar candidaturas majoritárias
em todos os Estados. Além do recurso ao STF, o PSB deverá iniciar
uma campanha nacional contra a
vinculação das coligações.
Texto Anterior: Eleição no escuro: Partidos ficam mais livres para fazer alianças regionais Próximo Texto: Elio Gaspari: Há um cheiro de México no ar Índice
|