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Publicidade é a nova arma da PF contra governo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os grevistas da Polícia Federal decidiram mudar a tática de
protesto. Em vez da operação
padrão, que vem causando filas
nos aeroportos, eles pretendem
a partir da próxima semana investir mais de R$ 1 milhão em
campanhas publicitárias com
ataques contra o governo.
O comando da greve afirmou
que já colocou a venda um
imóvel que vale cerca de R$ 500
mil e pediu a todos os grevistas
para doarem R$ 200. Só com a
arrecadação -7.000 funcionários- e a venda do apartamento eles pretendem arrecadar R$ 1,9 milhão.
A Fenapef (Federação Nacional de Policiais Federais) afirma que também possui um
fundo de greve, mas não diz
quanto será aplicado no total.
Segundo Francisco Garisto,
presidente da Fenapef, a volta
da operação padrão está praticamente descartada. "A operação padrão já atingiu o seu objetivo, que era chamar a atenção para o nosso movimento."
Na última semana, a Justiça
Federal de Brasília determinou
a suspensão da operação padrão, pois "os cidadãos não devem pagar por aquilo que não
deram causa". A decisão considerou que a greve é legal. "Estamos entrando em uma nova fase. Buscamos o meio da legalidade, mas o governo não atende a lei. Agora teremos o confronto político", disse Garisto.
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