São Paulo, terça-feira, 06 de setembro de 2005

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CNBB aproveita data para pedir reforma política

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em mensagem distribuída ontem pelas comemorações da Independência, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) defende uma profunda reforma política e diz que a experiência de participação popular não pode ser perdida pela "ação nefasta de políticos que buscam o poder e vantagens pessoais a qualquer custo".
Assinada pela cúpula da entidade, a nota diz que o Brasil vive momentos de grande sofrimento e que a crise está a ação política ao descrédito: "A democracia não subsiste à corrupção", afirma. Lembra ainda que as instituições estão sendo duramente atingidas, já que a "cultura da corrupção, alimentada por corporativismos históricos, tem utilizado estruturas de poder para benefício próprio, substituindo debate de idéias por projetos de poder".
Uma das organizadoras do "Grito dos Excluídos", a CNBB também apóia o manifesto "Da Indignação à Ação", lançado na semana passada por várias entidades para pedir o debate da reforma política. O movimento sugere a realização de audiências públicas. "O dia Sete de Setembro já faz parte da nossa cultura como apelo a sermos sujeitos da nossa história, completando a nossa independência e a nossa soberania. A mãe pátria espera de todos nós decisões corajosas para uma renovada face de nossa democracia", diz a mensagem.
É assinada pelo presidente da CNBB, d. Geraldo Majella Agnelo; pelo vice-presidente, d. Antônio Celso de Queirós; e pelo secretário-geral, d. Odilo Pedro Scherer.


A íntegra da nota está disponível no site www.cnbb.org.br

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