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"Grito" critica gestão econômica do governo Lula
DA REDAÇÃO
O Grito dos Excluídos deste ano
elegeu a política econômica do
governo Luiz Inácio Lula da Silva
como alvo principal dos protestos. Porém, segundo Eduardo
Cardoso, da Central de Movimentos Populares, a organização do
evento "não se omitirá diante das
denúncias de corrupção" que geraram a crise política.
Na 11ª edição do protesto, sob o
slogan "Brasil, em nossas mãos a
mudança", os participantes cobrarão do governo federal soluções para a exclusão social e para
a concentração de riquezas.
"O foco é exigir mudanças na
política econômica porque a nossa avaliação é que os problemas
que o povo enfrenta são conseqüentes da manutenção do modelo econômico neoliberal que o
governo Lula não teve coragem de
mudar", disse João Pedro Stedile,
coordenador nacional do MST,
na última quinta-feira, quando o
evento foi divulgado à imprensa.
Organizado com apoio da
CNBB (Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil), da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e
do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), prevê na programação uma vigília na
praça da Sé (centro de São Paulo),
entre as 18h e as 22h de hoje. Manifestantes acamparão na praça
para, às 7h do Sete de Setembro,
participarem de uma missa na catedral. Às 11h de amanhã, está
prevista uma concentração em
frente ao Museu do Ipiranga.
A programação em Aparecida
(167 km de São Paulo) começa no
dia 7 às 7h, no porto Itaguaçu.
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