São Paulo, terça-feira, 06 de setembro de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

"Grito" critica gestão econômica do governo Lula

DA REDAÇÃO

O Grito dos Excluídos deste ano elegeu a política econômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva como alvo principal dos protestos. Porém, segundo Eduardo Cardoso, da Central de Movimentos Populares, a organização do evento "não se omitirá diante das denúncias de corrupção" que geraram a crise política.
Na 11ª edição do protesto, sob o slogan "Brasil, em nossas mãos a mudança", os participantes cobrarão do governo federal soluções para a exclusão social e para a concentração de riquezas.
"O foco é exigir mudanças na política econômica porque a nossa avaliação é que os problemas que o povo enfrenta são conseqüentes da manutenção do modelo econômico neoliberal que o governo Lula não teve coragem de mudar", disse João Pedro Stedile, coordenador nacional do MST, na última quinta-feira, quando o evento foi divulgado à imprensa.
Organizado com apoio da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), prevê na programação uma vigília na praça da Sé (centro de São Paulo), entre as 18h e as 22h de hoje. Manifestantes acamparão na praça para, às 7h do Sete de Setembro, participarem de uma missa na catedral. Às 11h de amanhã, está prevista uma concentração em frente ao Museu do Ipiranga.
A programação em Aparecida (167 km de São Paulo) começa no dia 7 às 7h, no porto Itaguaçu.


Texto Anterior: Rainha defende Lula, mas quer retomar invasões
Próximo Texto: Investigação: Maluf quis intimidar doleiro, mostra grampo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.