São Paulo, quarta-feira, 06 de novembro de 2002

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Economistas divergiam na década de 70

DA REDAÇÃO

Celso Monteiro Furtado, 82, e Maria da Conceição de Almeida Tavares, 72, são os mais conhecidos economistas do país. Hoje alinhados com o PT, os dois sustentaram teses antagônicas na passagem dos anos 60 para os 70: Furtado acreditava que o Brasil atravessava um período de estagnação econômica duradoura, posição criticada por Conceição Tavares.
Celso Furtado doutorou-se em economia pela Universidade de Paris (Sorbonne) em 1948, com uma tese sobre a economia colonial brasileira. Em 1949, transferiu-se para Santiago do Chile, onde começou a trabalhar na Cepal (Comissão Econômica para a América Latina). Sua principal obra é "Formação econômica do Brasil", publicada em 1959.
Nesse mesmo ano, idealizou a criação da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste). Foi ministro do Planejamento de João Goulart (1961-1964). Em 1964, teve os direitos políticos suspensos.
De origem portuguesa, Conceição Tavares formou-se em matemática pela Universidade de Lisboa, em 1953, e em economia pela UFRJ. Fez pós-graduação na Cepal e na Universidade de Paris. Seu principal livro é "Da Substituição de Importações ao Capitalismo Financeiro", de 1972.



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