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OUTRO LADO
Gerente diz que quantia se refere a honorários
DA REPORTAGEM LOCAL
A advogada de João Carlos
da Rocha Mattos, Carla Domenico, não quis comentar a
perícia feita pela Polícia Federal no livro-caixa apreendido no escritório do advogado Affonso Passarelli Filho, no qual aparece pagamentos ao juiz federal.
Em declarações anteriores,
Domenico e o advogado Alberto Toron afirmaram que
os autos de apreensão da Polícia Federal não são confiáveis. Na defesa do juiz, eles
apontaram a repetição de
itens no laudo feito nos
apartamentos de Rocha
Mattos e do empresário Sérgio Chiamarelli Jr.
A Folha deixou mensagens nos telefones de José
Valdir Sanches, advogado
do delegado José Bellini, mas
até a conclusão da edição
não obteve resposta.
O gerente da empresa São
Paulo Express, que pediu para não ter o nome publicado,
afirmou que os pagamentos
feitos a Passarelli são relacionados a honorários advocatícios relativos a um processo judicial. "Nunca recebemos qualquer tipo de benefício da Justiça. Pelo contrário,
nossa carga está apreendida
até hoje", disse o gerente.
O processo contra a empresa teve origem em 1999.
Uma carga de carros em miniatura avaliada em R$ 180
mil foi apreendida pela Receita Federal sob alegação de
que se tratava de brinquedos
e, por isso, a alíquota de imposto a ser paga seria maior
que a declarada. A empresa
recorreu, alegando que não
se tratava de brinquedos.
O subprocurador da República Antônio Augusto
César disse à Rede Globo, à
época em que foram divulgados registros de pagamentos pelo escritório de Passarelli, que os depósitos eram
referentes a compra e venda
de carros.
(MCC e RV)
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