São Paulo, sábado, 07 de fevereiro de 2004

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Redução de ativos é restrita ao Executivo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A redução do número de servidores federais ativos é um fenômeno restrito ao Executivo. No Judiciário e no Legislativo, o número de funcionários e as despesas com a folha de pagamento seguem tendência de alta desde 95: no Legislativo, passou de 17.402 para 20.501 servidores; no Judiciário, de 64.561 para 81.716. Juntos, gastaram R$ 9 bilhões (0,67% do PIB) com pessoal em 2002; em 95, foram R$ 2,8 bilhões (0,44% do PIB).
Quando fala em recompor a administração pública, os estudos do governo se concentram nos servidores ativos do Executivo lotados na administração direta, autarquias e fundações.
São os 456.482 servidores (em agosto de 2003) sobre os quais há dados mais atualizados e precisos. Sabe-se até a sua idade média: 45 anos. Mais importante que isso são os funcionários dos serviços públicos de impacto mais direto na população -a maioria está na Educação (36%) e Saúde (15,8%).
Para os padrões brasileiros, trata-se de uma elite: 54,6% têm nível superior. A remuneração média, de R$ 2.903 mensais, só supera, no serviço público federal, a dos militares (R$ 2.534). No Ministério Público, a média é de R$ 11.001; no Legislativo, R$ 8.113; e no Judiciário, R$ 7.194. (GUSTAVO PATU)


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