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Redução de
ativos é restrita
ao Executivo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A redução do número de
servidores federais ativos é
um fenômeno restrito ao
Executivo. No Judiciário e
no Legislativo, o número de
funcionários e as despesas
com a folha de pagamento
seguem tendência de alta
desde 95: no Legislativo, passou de 17.402 para 20.501
servidores; no Judiciário, de
64.561 para 81.716. Juntos,
gastaram R$ 9 bilhões
(0,67% do PIB) com pessoal
em 2002; em 95, foram R$
2,8 bilhões (0,44% do PIB).
Quando fala em recompor
a administração pública, os
estudos do governo se concentram nos servidores ativos do Executivo lotados na
administração direta, autarquias e fundações.
São os 456.482 servidores
(em agosto de 2003) sobre os
quais há dados mais atualizados e precisos. Sabe-se até
a sua idade média: 45 anos.
Mais importante que isso
são os funcionários dos serviços públicos de impacto
mais direto na população
-a maioria está na Educação (36%) e Saúde (15,8%).
Para os padrões brasileiros, trata-se de uma elite:
54,6% têm nível superior. A
remuneração média, de R$
2.903 mensais, só supera, no
serviço público federal, a dos
militares (R$ 2.534). No Ministério Público, a média é
de R$ 11.001; no Legislativo,
R$ 8.113; e no Judiciário, R$
7.194.
(GUSTAVO PATU)
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