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Operação é política
e estimula invasão,
diz líder da UDR
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
O presidente da UDR
(União Democrática Ruralista) do Noroeste do Paraná, Marcos Prochet, disse
ontem que a Operação Março Branco tem conotação
política orientada pelo governador Roberto Requião
(PMDB). "Com esta ação,
ele [Requião] está convidando o MST para invadir propriedades", afirmou.
Em resposta às declarações do ruralista, o porta-voz do governador, Benedito Pires, disse que Requião
não comentaria as declarações "absurdas" de Prochet.
Segundo ele, "a prisão de
pessoas acusadas de banditismo no campo não pode
estimular invasões".
Prochet diz basear seu
alerta numa declaração do
superintendente da Polícia
Federal no Paraná, Jaber
Hanna Saadi, de que a investigação sobre a "milícia particular" formada por um oficial e policiais militares da
reserva foi um pedido do governador ao ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça).
O líder ruralista faz a defesa do tenente-coronel Waldir Copetti Neves (acusado
de liderar o grupo), dizendo
que ele "é bode expiatório"
de um problema político.
"A situação é grave. O governo está se posicionando
só de um lado, o do MST."
Pires afirmou que as armas
encontradas com os presos
são provas incontestáveis
dos crimes do grupo.
(MT)
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