São Paulo, quarta, 7 de maio de 1997.



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Venda terá mais duas fases

da Reportagem Local

O leilão na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro foi a primeira fase da privatização da Companhia Vale do Rio Doce, que será concretizada em mais duas etapas.
No total, o governo pretende arrecadar pelo menos R$ 5 bilhões, equivalentes a 51,13% das ações da empresa. O restante já está nas mãos da iniciativa privada.
As outras duas etapas são a venda de ações aos empregados da companhia e a oferta pública em Bolsas de Valores.
No leilão, seriam vendidas de 40% a 43% das ações ordinárias (com direito a voto) detidas pelo governo. Também foram leiloados 2% de acionistas privados.
Os empregados poderão comprar, com desconto, 4,45% das ações ordinárias e 6,31% das preferenciais. O preço mínimo da ação ordinária para os empregados será de R$ 11,09, contra R$ 26,67 fixados para o leilão.
Inicialmente, o prazo final da venda para os empregados seria hoje. Como o leilão sofreu sucessivos adiamentos, novo prazo deverá ser estabelecido.
Bolsas
A oferta pública de ações será realizada nos principais mercados acionários do Brasil e do exterior. Não há preço definido ainda. O governo pretende realizar essa fase -que será a última- no período de até nove meses depois do leilão.
Na oferta pública serão vendidas até 36% das ações ordinárias da companhia e 6,31% das preferenciais (que não têm direito a voto, mas têm preferência na distribuição de dividendos).



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