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OUTRO LADO
Políticos citados negam acusações de 2º tesoureiro
DA REPORTAGEM LOCAL
Políticos citados pelo 2º tesoureiro do PPS paulistano,
Rui Vicentini, negaram o conteúdo de seu depoimento.
O ex-vereador Raul Cortez,
que já integrou o PPS e hoje está no PL, classificou as declarações do tesoureiro como "mentirosas" e promete processá-lo.
Ex-secretário da gestão Marta Suplicy (PT), Valdemir Garreta divulgou nota na qual ataca o acusador: "Sobre este senhor, que possui dois nomes,
dois RGs e inúmeros processos
contra ele, contrabando e tráfico de drogas, dentre eles, tenho
a dizer que já o estou processando por danos morais, calúnia e difamação".
Ex-presidente da Câmara
Municipal, o vereador Arselino
Tatto (PT) também disse que
irá processar Vicentini. "Nego
veementemente esse verdadeiro absurdo. Nunca ouvi falar de
mensalão e não conheço essa
figura", afirmou o petista.
Ex-chefe da Assessoria Parlamentar da Secretaria de Governo, Marco César Aga negou ter
tido qualquer conversa com
Vicentini sobre a suposta compra de vereadores durante a
gestão Marta. "O Vicentini tenta dar veracidade às besteiras
que falou me citando, só pelo
fato de conhecê-lo", disse Aga,
que foi candidato a prefeito de
Casa Branca (interior de São
Paulo) em 2000 e 2004.
Os ex-secretários da gestão
petista Rui Falcão e Carlos Zarattini não foram localizados
ontem pela Folha. A reportagem também deixou recado no
gabinete do deputado José Dirceu (PT-SP) e no celular do deputado José Mentor (PT-SP),
mas não obteve retorno até o
fechamento desta edição.
(CC)
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