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AGENDA SOCIAL
Unificação de ações sociais segue indefinida
GABRIELA ATHIAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A unificação dos programas de
transferência de renda do governo federal começará a ser implantada ainda este ano, segundo informou ontem o Palácio do Planalto. Apesar de o governo Lula
estar tentando criar uma agenda
positiva na área social, ainda não
há definição final do formato da
unificação ou de quantas famílias
serão beneficiadas.
Ontem -dia em que servidores
públicos fizeram o maior protesto
contra o governo- Lula reuniu-se por quase três horas com dez
ministros e o presidente da Caixa
Econômica, Jorge Mattoso, para
definir o formato final do programa de transferência de renda.
Como o governo não tem dinheiro para atender às famílias
com renda per capita de meio salário mínimo, a saída foi, pelo menos agora, priorizar os miseráveis. Lula deverá decidir se os novos beneficiados são famílias com
renda mensal de R$ 50 ou R$ 40.
Se optar pelos que sobrevivem
com R$ 50 mensais, o governo
corre o risco de estourar o Orçamento de R$ 4,8 bilhões previsto
para este ano. Os eleitos, segundo
a última versão do projeto, vão receber entre R$ 50 e R$ 150, dependendo do perfil da família.
As famílias que já recebem dinheiro de um dos seis programas
sociais do governo, mas têm renda de meio salário mínimo, vão
passar pelo que está sendo chamado de "fase de transição", ainda indefinida. Também falta definir se os programas serão administrados por só um ministério,
que também concentrará o Orçamento. O mais provável é que cada programa fique onde está, mas
coordenados por Miriam Belchior, assessora especial de Lula.
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