São Paulo, Domingo, 07 de Novembro de 1999
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Para senador, acerto depende de "inteligência política"

Bornhausen defende a fusão do PFL com o PPB, de Maluf

da Agência Folha, em Porto Alegre,
e da Sucursal de Brasília

O senador catarinense Jorge Bornhausen, presidente nacional do PFL, defendeu ontem em Porto Alegre a fusão entre seu partido e o PPB.
"Incentivo a aproximação com o PPB, pois a fusão dos dois partidos será positiva para todos. O resultado da negociação dependerá da nossa inteligência política", afirmou o senador em reunião na Federasul (Federação das Associações Empresariais do Rio Grande do Sul).
Antes da fusão, porém, Bornhausen entende que é importante o PFL ampliar seus "pontos de atuação", elegendo vários prefeituras nas eleições do ano 2000.
Bornhausen é um dos pré-candidatos do PFL para as eleições presidenciais de 2002. O presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (BA), e o atual vice-presidente Marco Maciel (PE) são outros cotados, segundo o próprio Bornhausen.
No PPB, o único pré-candidato à Presidência é Paulo Maluf (SP).

Contribuinte
Na última quarta, Bornhausen lançou uma nova bandeira para o PFL: o código de defesa do contribuinte, que deve ser apresentado no Senado neste dia 25. "Vou pilotar isso muito de perto", disse.
"Há no Congresso os que defendem os entes federativos (União, Estados e municípios), mas ninguém se preocupava com o contribuinte", disse Bornhausen.
"O contribuinte está desprotegido. O PFL será o partido da classe média e do contribuinte", disse o líder do PFL na Câmara, Inocêncio Oliveira (PE).
O partido votou com o governo nas medidas que elevaram a carga tributária nos últimos anos, como a criação e prorrogação da CPMF e a elevação das alíquotas de tributos como o Imposto de Renda da Pessoa Física e a Cofins.


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