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PARTIDOS
Para senador, acerto depende de "inteligência política"
Bornhausen defende a fusão do PFL com o PPB, de Maluf
da Agência Folha, em Porto Alegre,
e da Sucursal de Brasília
O senador catarinense Jorge
Bornhausen, presidente nacional
do PFL, defendeu ontem em Porto Alegre a fusão entre seu partido e o PPB.
"Incentivo a aproximação com
o PPB, pois a fusão dos dois partidos será positiva para todos. O resultado da negociação dependerá
da nossa inteligência política",
afirmou o senador em reunião na
Federasul (Federação das Associações Empresariais do Rio
Grande do Sul).
Antes da fusão, porém, Bornhausen entende que é importante o PFL ampliar seus "pontos
de atuação", elegendo vários prefeituras nas eleições do ano 2000.
Bornhausen é um dos pré-candidatos do PFL para as eleições
presidenciais de 2002. O presidente do Senado, Antonio Carlos
Magalhães (BA), e o atual vice-presidente Marco Maciel (PE) são
outros cotados, segundo o próprio Bornhausen.
No PPB, o único pré-candidato
à Presidência é Paulo Maluf (SP).
Contribuinte
Na última quarta, Bornhausen
lançou uma nova bandeira para o
PFL: o código de defesa do contribuinte, que deve ser apresentado
no Senado neste dia 25. "Vou pilotar isso muito de perto", disse.
"Há no Congresso os que defendem os entes federativos (União,
Estados e municípios), mas ninguém se preocupava com o contribuinte", disse Bornhausen.
"O contribuinte está desprotegido. O PFL será o partido da classe média e do contribuinte", disse
o líder do PFL na Câmara, Inocêncio Oliveira (PE).
O partido votou com o governo
nas medidas que elevaram a carga
tributária nos últimos anos, como
a criação e prorrogação da CPMF
e a elevação das alíquotas de tributos como o Imposto de Renda
da Pessoa Física e a Cofins.
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