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SAIBA MAIS
Regulamento e decreto fixam regras de cortejo
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
A honraria a governadores
mortos no exercício do cargo é a principal concedida
pela Polícia Militar.
A definição consta do Regulamento de Continências,
Honras e Sinais de Respeito
das Forças Armadas, aplicável a todas as polícias militares do país, de acordo com o
coronel Paes de Lira, comandante da Academia Militar
do Barro Branco.
O regulamento -somado
a um decreto estadual dos
anos 40- é que fixa as coordenadas da cerimônia.
O cerimonial começou no
Palácio dos Bandeirantes,
quando Geraldo Alckmin,
chefe do Executivo, assistiu a
colocação da bandeira do
Estado sobre o caixão e deu a
ordem para que ele fosse retirado pelos cadetes.
Do palácio, o caixão saiu
escoltado por lanceiros do
Regimento de Cavalaria da
Polícia Militar. Para cerimônias fúnebres, são 30 em torno do caixão -dez na frente, dez atrás e cinco de cada
lado-, mais o comandante.
Obelisco
No Obelisco, os lanceiros
deram lugar ao Pelotão de
Escolta, composto por seis
motociclistas da Rocam
(Rondas Ostensivas com
Apoio de Motocicletas). É
esse o pelotão que serve
sempre à escolta do governador. Os seis são chamados
de balizas e devem ficar nas
pontas do carro e em suas laterais para evitar choques.
Outros oito formam a cunha -ponta de triângulo
que vai a frente do cortejo
para abrir passagem. Três fecham a comitiva.
Para chefes de governo, o
número mínimo é de 12 batedores. Ontem, havia 17.
Em Santos, as honrarias
exigiram uma seleção minuciosa dos dez cadetes da PM
que carregaram o caixão na
praça José Bonifácio.
De acordo com o tenente-coronel Reinaldo de Oliveira
Rocco, subcomandante da
academia, foi preciso escolher homens de alturas próximas, a fim de evitar o desalinhamento do caixão.
Salva de tiros
A salva de tiros também é
regulamentada pelo código.
No caso de Covas, a homenagem consistiu de 42 tiros
simultâneos de fuzil automático leve em três salvas
consecutivas (126 disparos).
Na praça de Santos, a solenidade de ontem reuniu 250
homens do Barro Branco,
dos quais 190 eram cadetes,
efetivo regulamentado especificamente para homenagens a governadores.
(FS e SC)
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