São Paulo, quinta-feira, 08 de março de 2001

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REPERCUSSÃO

FRANCISCO DORNELLES, ministro do Trabalho: "Conheci o governador Mário Covas na Assembléia Nacional Constituinte. Foram quase dois anos de posições antagônicas e divergentes. Mas nessa divergência descobrimos grande número de pontos comuns, tendo surgido também uma boa amizade".

ELISEU PADILHA, ministro dos Transportes (PMDB): "O Brasil perdeu um dos seus mais expressivos homens públicos, um dos artífices da redemocratização e das novas conquistas da cidadania brasileira".

PEDRO PARENTE, ministro-chefe da Casa Civil : "É uma grande perda, não apenas para o Estado de São Paulo e para o presidente do ponto de vista pessoal -pela amizade e batalhas em comum que tiveram ao longo de suas vidas. FHC manifesta permanentemente seu sentido de perda".

GERALDO QUINTÃO, ministro da Defesa: "O governador Covas encontrou as contas de São Paulo esfaceladas e em dois tempos, com uma determinação muito forte, conseguiu colocá-las em dia, não obstante as críticas injustas que recebeu na época, e agora São Paulo está sem déficit público".

MARCONI PERILLO, governador de Goiás (PSDB): "É uma perda muito sentida por todos nós. Foi um dos fundadores do PSDB. Era uma referência para nós. Era um líder corajoso e combativo".

ESPERIDIÃO AMIN, governador de Santa Catarina (PPB): "Tive a oportunidade de aprender muito com a coragem dele".

JOSÉ IGNÁCIO FERREIRA, governador do Espírito Santo (PSDB): "Mário Covas vai ser lembrado por seu caráter, raciocínio ágil, combatividade e visão crítica. Tudo que ele deixou continuará sendo uma bandeira de luta do partido, que tem de se lembrar dos exemplos de Covas".

DANTE DE OLIVEIRA, governador do Mato Grosso (PSDB): "O Mário, em primeiro lugar, era um grande amigo e companheiro. Tinha muito respeito pelos colegas e militantes. O PSDB perde um grande homem, um grande militante, um fundador".

SÉRGIO MACHADO, líder do PSDB no Senado: "Mário Covas representou a coerência na vida pública, um político extremamente ético, que sempre cumpriu a palavra. É uma perda inestimável para o país, que passa por um momento difícil".

JEFFERSON PÉRES, senador (PDT-AM): "Lamento sua morte, porque o país dos carentes precisa de homens como ele: ético, íntegro e incorruptível".

ROBERTO TEIXEIRA DA COSTA, vice-presidente do conselho do banco Sul-América: "Nunca privei da sua intimidade, mas julgo relevante a sua coragem, coisa que não vejo nos políticos. Era zeloso de suas convicções. Admirava sua transparência e honestidade. Mesmo turrão, era um político muito acima do padrão brasileiro e internacional".

DAVID ZYLBERSZTAJN, diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo: "Ele foi meu grande professor de políticas públicas, de como é possível conciliar a democracia e o interesse público".

JOSÉ CARLOS PINHEIRO NETO, presidente da Anfavea: "A história brasileira ainda fará justiça a Mário Covas. Ele é muito maior do que pensamos".

EUGÊNIO STAUB, presidente da Gradiente: "Covas foi um servidor público do S e do P maiúsculos. É uma grande perda, Covas era uma das grandes reservas morais do país".

OLACYR DE MORAES, presidente do grupo Itamarati: "Patriota, dedicado e esforçado, deixou um grande exemplo de combate até o fim".

ROGER AGNELLI, presidente do conselho de administração da Vale do Rio Doce e da Bradespar: "Eu o achava um bom político, um bom governante. A doença mostrou um batalhador. Ele mexeu com as pessoas".

RICARDO TRIPOLI, secretário do Verde e Meio Ambiente: "Ele era uma pessoa extremamente humana, uma figura companheira e leal. Acho que não vão haver mudanças no governo. Covas sempre disse que tinha um time, com seus titulares, massagistas e técnicos. O time continua".

JOSÉ ANIBAL, secretário de Ciência e Desenvolvimento: "Ele é o político mais conceitual que conheci. Tinha uma enorme capacidade de administrar conflitos e pressões. Geraldo Alckmin tem insistido que ele teve um professor excepcional ao longo desses seis anos. Ele e todos nós".

WANDA ENGEL, secretária de Estado de Assistência Social: "Covas é o símbolo de tudo o que se busca para resolver os problemas sociais. O Brasil perde um estadista, mas ganha um forte símbolo de homem público, que baseou sua vida na honestidade, no compromisso com o social e com a competência administrativa."

RUBENS APPROBATO MACHADO, presidente da OAB: "Mário Covas foi, ao longo de sua vida, um exemplo em todos os sentidos -familiar, profissional e político- e, apesar de sua fama de turrão, sabia transigir na hora certa".

MARCO ANTÔNIO MASCARINI, professor de química que agrediu Covas com uma bandeira durante manifestação da categoria: "Eu já havia dito que se pudesse voltar atrás, voltaria. Foi um momento de emoção. Votei nele e é normal cobrar de um político, mas sei muito bem de sua importância e tenho certeza de que o Brasil perdeu um bom político".


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