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FMI
As novas metas vão sair hoje ou amanhã
Déficit nominal deve ficar em 8% do PIB
da Sucursal de Brasília
O aumento dos juros impedirá
que o país melhore o desempenho
das contas públicas em 99. Na revisão do acordo com o FMI (Fundo
Monetário Internacional), o governo acena com déficit nominal
(que inclui o pagamento dos juros)
semelhante ao registrado em 98,
um recorde estimado em 8% do
PIB (Produto Interno Bruto).
Na primeira versão do acordo,
governo previa déficit nominal de
4,7% do PIB. As metas do novo
acordo com o FMI serão divulgadas hoje ou amanhã, mas a parcela
de US$ 9,3 bilhões só deve ser liberada no fim do mês ou em abril.
A nova carta de intenções prometerá uma explosão nos negócios
externos do país: a meta de superávit comercial (diferença entre exportações e importações) deverá
pular de US$ 2,8 bilhões para US$
11 bilhões.
Também deve ser revista a estimativa de queda do PIB para algo
entre 3,5% e 4% em 99. A versão
original previa-se retração de 1%.
O limite para a inflação em 99 será fixado em 17%. Entre dezembro
do ano passado e deste ano, a inflação deverá ficar em 10%.
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