São Paulo, Segunda-feira, 08 de Março de 1999
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FMI
As novas metas vão sair hoje ou amanhã
Déficit nominal deve ficar em 8% do PIB

da Sucursal de Brasília

O aumento dos juros impedirá que o país melhore o desempenho das contas públicas em 99. Na revisão do acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), o governo acena com déficit nominal (que inclui o pagamento dos juros) semelhante ao registrado em 98, um recorde estimado em 8% do PIB (Produto Interno Bruto).
Na primeira versão do acordo, governo previa déficit nominal de 4,7% do PIB. As metas do novo acordo com o FMI serão divulgadas hoje ou amanhã, mas a parcela de US$ 9,3 bilhões só deve ser liberada no fim do mês ou em abril.
A nova carta de intenções prometerá uma explosão nos negócios externos do país: a meta de superávit comercial (diferença entre exportações e importações) deverá pular de US$ 2,8 bilhões para US$ 11 bilhões.
Também deve ser revista a estimativa de queda do PIB para algo entre 3,5% e 4% em 99. A versão original previa-se retração de 1%.
O limite para a inflação em 99 será fixado em 17%. Entre dezembro do ano passado e deste ano, a inflação deverá ficar em 10%.


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