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OUTRO LADO
Acusados negam envolvimento e Finep diz que instalou sindicância
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O advogado da família Trevisan-Vedoin, Roberto Cavalcanti,
afirmou não ter condições de se
pronunciar sobre a suposta tentativa de atuação do grupo na reforma de prédios hospitalares. Isso
porque, até agora, a Justiça não
concedeu acesso aos autos do
processo para a defesa.
O deputado Lino Rossi (PP-MT) negou ontem ter pago propina para a funcionária do gabinete
do ministro da Saúde Maria Penha Lino, que, segundo a PF, acelerava os convênios de compra de
ambulâncias superfaturadas. Ele
admitiu, contudo, que pode ter
conversado ao telefone com Penha "como um amigo" e ter falado "algumas vezes" com o presidente do Fundo Nacional de Saúde, José Menezes Neto, "mas nunca sobre emendas".
Procurado por meio da assessoria de imprensa do Ministério da
Saúde, Menezes não foi encontrado ontem. A assessoria de imprensa do Ministério de Ciência e
Tecnologia divulgou nota em que
afirma que a pasta, em 2005, destacou R$ 7,1 milhões para a Finep
executar projetos de inclusão digital no Estado do Rio de Janeiro.
Segundo a nota, na última sexta-feira (5), a Finep instalou uma
sindicância para apurar as denúncias, e o relatório detalhado sobre
a utilização dos recursos deverá
ser entregue na próxima semana.
Por sua assessoria de imprensa,
o senador Ney Suassuna (PMDB-PB) negou ter conversado com a
assessoria Maria da Penha Lino.
"Nunca falei com ela. Acho que é
um blefe", disse, afirmando que,
quando precisava tratar de assuntos ligados à saúde, procurava o
ministro ou a assessoria parlamentar do ministério.
(AC e ES).
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