São Paulo, segunda-feira, 08 de maio de 2006

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OUTRO LADO

Acusados negam envolvimento e Finep diz que instalou sindicância

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O advogado da família Trevisan-Vedoin, Roberto Cavalcanti, afirmou não ter condições de se pronunciar sobre a suposta tentativa de atuação do grupo na reforma de prédios hospitalares. Isso porque, até agora, a Justiça não concedeu acesso aos autos do processo para a defesa.
O deputado Lino Rossi (PP-MT) negou ontem ter pago propina para a funcionária do gabinete do ministro da Saúde Maria Penha Lino, que, segundo a PF, acelerava os convênios de compra de ambulâncias superfaturadas. Ele admitiu, contudo, que pode ter conversado ao telefone com Penha "como um amigo" e ter falado "algumas vezes" com o presidente do Fundo Nacional de Saúde, José Menezes Neto, "mas nunca sobre emendas".
Procurado por meio da assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, Menezes não foi encontrado ontem. A assessoria de imprensa do Ministério de Ciência e Tecnologia divulgou nota em que afirma que a pasta, em 2005, destacou R$ 7,1 milhões para a Finep executar projetos de inclusão digital no Estado do Rio de Janeiro.
Segundo a nota, na última sexta-feira (5), a Finep instalou uma sindicância para apurar as denúncias, e o relatório detalhado sobre a utilização dos recursos deverá ser entregue na próxima semana.
Por sua assessoria de imprensa, o senador Ney Suassuna (PMDB-PB) negou ter conversado com a assessoria Maria da Penha Lino. "Nunca falei com ela. Acho que é um blefe", disse, afirmando que, quando precisava tratar de assuntos ligados à saúde, procurava o ministro ou a assessoria parlamentar do ministério. (AC e ES).


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