São Paulo, quinta-feira, 08 de junho de 2000


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Para advogados, prisão é estranha

DA REPORTAGEM LOCAL

Quatro advogados criminalistas ouvidos pela Folha disseram estranhar o fato de o banqueiro Salvatore Cacciola ter sido preso.
Nenhum deles conhece o processo e as razões que levaram à prisão. Eles falaram levando em conta apenas os fatos que eram públicos até a tarde de ontem.
O advogado Leonardo Massud afirma que a prisão preventiva é cabível em três situações: garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e garantia da aplicação da lei penal.
"Se não estiver bem configurado que o réu foi o autor das ameaças e se não houver fatos que indiquem a iminência de uma fuga, a prisão é estranha", diz Massud.
Para o advogado Alberto Toron, "se não houver fatos novos, a prisão causará estranheza porque Cacciola compareceu a todos os atos processuais".


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