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Para advogados, prisão é estranha
DA REPORTAGEM LOCAL
Quatro advogados criminalistas ouvidos pela Folha disseram
estranhar o fato de o banqueiro
Salvatore Cacciola ter sido preso.
Nenhum deles conhece o processo e as razões que levaram à
prisão. Eles falaram levando em
conta apenas os fatos que eram
públicos até a tarde de ontem.
O advogado Leonardo Massud
afirma que a prisão preventiva é
cabível em três situações: garantia
da ordem pública, conveniência
da instrução criminal e garantia
da aplicação da lei penal.
"Se não estiver bem configurado que o réu foi o autor das ameaças e se não houver fatos que indiquem a iminência de uma fuga, a
prisão é estranha", diz Massud.
Para o advogado Alberto Toron,
"se não houver fatos novos, a prisão causará estranheza porque
Cacciola compareceu a todos os
atos processuais".
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