São Paulo, segunda-feira, 08 de julho de 2002

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Tuma continua na liderança na corrida ao Senado; Quércia é o 2º

DA REPORTAGEM LOCAL

Romeu Tuma (PFL) lidera a corrida ao Senado, segundo pesquisa Datafolha, com 55% das intenções de voto, quatro pontos percentuais a mais do que o último levantamento, em maio.
Ele é seguido pelo ex-governador Orestes Quércia (PMDB), com 42%, que hoje ficaria com a segunda vaga na disputa. Quércia tinha 36% na pesquisa de maio.
Em terceiro lugar aparece o petista Aloizio Mercadante, que passou de 18% para 22%, seguido pelo deputado federal Cunha Bueno (PPB-SP), com 12%, e pelo presidente nacional do PSDB, deputado federal José Aníbal, com 9%.
Como cada um dos 1.752 entrevistados na pesquisa teve a opção de escolher dois nomes para as vagas que se renovam no Senado, a soma total dos percentuais de intenção de voto é de 200%.
Tuma, atual senador que busca a reeleição na chapa que tem Geraldo Alckmin (PSDB) para o governo, lidera mesmo entre os eleitores declarados do pepebista Paulo Maluf (com 62% neste segmento). Metade dos eleitores do petista José Genoino vota nele.
Quércia, que decidiu ser candidato ao Senado na última hora, após meses declarando que disputaria o governo, tem seu melhor desempenho no eleitorado jovem e no de pouca escolaridade. Ele consegue 47% na faixa de 16 a 24 anos, mesmo percentual obtido entre os eleitores que têm somente o primeiro grau completo.
Sua grande dificuldade está em entrar no eleitorado mais velho, no de maior renda e no de maior escolaridade. Ele obtém apenas 18% na faixa que possui curso superior, por exemplo.
Quércia tem bons percentuais no eleitorado declaradamente petista, o que pode se constituir em um estímulo para que ele busque uma "aliança branca" com Aloizio Mercadante, como já se cogitou. O ex-governador consegue 44% neste segmento, à frente do próprio Mercadante, que possui 35% do eleitorado petista.
O petista, um dos porta-vozes econômicos do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva, registra seu melhor desempenho no eleitorado que tem curso superior (46%) e na faixa de maior renda, com 45%. Sua grande dificuldade é entrar no eleitorado mais jovem e menos instruído, faixas em que registra apenas 14% das intenções de voto.


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