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Tuma continua na liderança na corrida ao Senado; Quércia é o 2º
DA REPORTAGEM LOCAL
Romeu Tuma (PFL) lidera a
corrida ao Senado, segundo pesquisa Datafolha, com 55% das intenções de voto, quatro pontos
percentuais a mais do que o último levantamento, em maio.
Ele é seguido pelo ex-governador Orestes Quércia (PMDB),
com 42%, que hoje ficaria com a
segunda vaga na disputa. Quércia
tinha 36% na pesquisa de maio.
Em terceiro lugar aparece o petista Aloizio Mercadante, que passou de 18% para 22%, seguido pelo deputado federal Cunha Bueno
(PPB-SP), com 12%, e pelo presidente nacional do PSDB, deputado federal José Aníbal, com 9%.
Como cada um dos 1.752 entrevistados na pesquisa teve a opção
de escolher dois nomes para as
vagas que se renovam no Senado,
a soma total dos percentuais de
intenção de voto é de 200%.
Tuma, atual senador que busca
a reeleição na chapa que tem Geraldo Alckmin (PSDB) para o governo, lidera mesmo entre os eleitores declarados do pepebista
Paulo Maluf (com 62% neste segmento). Metade dos eleitores do
petista José Genoino vota nele.
Quércia, que decidiu ser candidato ao Senado na última hora,
após meses declarando que disputaria o governo, tem seu melhor desempenho no eleitorado
jovem e no de pouca escolaridade.
Ele consegue 47% na faixa de 16 a
24 anos, mesmo percentual obtido entre os eleitores que têm somente o primeiro grau completo.
Sua grande dificuldade está em
entrar no eleitorado mais velho,
no de maior renda e no de maior
escolaridade. Ele obtém apenas
18% na faixa que possui curso superior, por exemplo.
Quércia tem bons percentuais
no eleitorado declaradamente petista, o que pode se constituir em
um estímulo para que ele busque
uma "aliança branca" com Aloizio Mercadante, como já se cogitou. O ex-governador consegue
44% neste segmento, à frente do
próprio Mercadante, que possui
35% do eleitorado petista.
O petista, um dos porta-vozes
econômicos do presidenciável
Luiz Inácio Lula da Silva, registra
seu melhor desempenho no eleitorado que tem curso superior
(46%) e na faixa de maior renda,
com 45%. Sua grande dificuldade
é entrar no eleitorado mais jovem
e menos instruído, faixas em que
registra apenas 14% das intenções
de voto.
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