São Paulo, segunda, 8 de setembro de 1997.



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Índios fazem manifestação

da Sucursal de Brasília

A realização do "3º Grito dos Excluídos" em Brasília foi marcada por pedidos de punição aos jovens que queimaram o índio pataxó Galdino Jesus dos Santos.
Cerca de 50 índios participaram de uma marcha pela cidade e de um ato público na praça em que Galdino foi morto, na madrugada do dia 20 de abril, quando dormia em um ponto de ônibus.
Os índios, a maioria de Pernambuco e da Bahia, viajaram a Brasília a convite do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), organização vinculada à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
Na praça, eles dançaram e rezaram em frente à escultura feita pelo artista Siron Franco em homenagem a Galdino.
Uma das faixas carregadas pelos manifestantes pedia "cartão vermelho para a juíza dos privilégios" -referência à juíza Sandra Mello, que qualificou o crime como "lesão corporal seguida de morte", em vez de homicídio doloso, como queria a acusação.
Cerca de cem integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) participaram da manifestação.



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