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Índios fazem manifestação
da Sucursal de Brasília
A realização do "3º Grito dos
Excluídos" em Brasília foi marcada por pedidos de punição aos jovens que queimaram o índio pataxó Galdino Jesus dos Santos.
Cerca de 50 índios participaram
de uma marcha pela cidade e de
um ato público na praça em que
Galdino foi morto, na madrugada
do dia 20 de abril, quando dormia
em um ponto de ônibus.
Os índios, a maioria de Pernambuco e da Bahia, viajaram a Brasília a convite do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), organização vinculada à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
Na praça, eles dançaram e rezaram em frente à escultura feita pelo
artista Siron Franco em homenagem a Galdino.
Uma das faixas carregadas pelos
manifestantes pedia "cartão vermelho para a juíza dos privilégios"
-referência à juíza Sandra Mello,
que qualificou o crime como "lesão corporal seguida de morte",
em vez de homicídio doloso, como
queria a acusação.
Cerca de cem integrantes do
MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) participaram da manifestação.
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