São Paulo, segunda, 8 de setembro de 1997.



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Entidades ganham pouco

da Sucursal do Rio

A AMA (Associação de Amigos do Autista), que mantém duas escolas em São Paulo, foi procurada em março pela Abba Telecomunicações, de São Paulo, que lhe ofereceu a oportunidade de ser beneficiária de um dos sorteios de carros veiculados no programa de Ana Maria Braga.
A superintendente da AMA, Marisa Furia Silva, diz que a entidade aceitou a proposta. O contrato não fazia menção ao valor final que caberia à entidade.
Dizia apenas que a AMA ficaria com 3% da receita líquida do sorteio. Marisa diz que ficou decepcionada. Os carros sorteados valiam R$ 176,4 mil e a entidade só recebeu R$ 10.040,48.
Depois da experiência, ela decidiu propor ao Ministério da Justiça que modifique a legislação sobre os sorteios pela TV.
A Federação Nacional das Apaes chegou a pleitear junto à Teletv -organizadora de sorteios- que garantisse pelo menos um pagamento equivalente ao valor do prêmio sorteado.
Segundo Eduardo Barbosa, presidente da federação, a empresa alegou que as despesas com a realização do sorteio são muito altas. Temendo uma repercussão negativa de suas palavras, Barbosa enviou uma carta à Folha reiterando seu apoio à manutenção dos sorteios.



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