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Entidades
ganham pouco
da Sucursal do Rio
A AMA (Associação de
Amigos do Autista), que
mantém duas escolas em
São Paulo, foi procurada
em março pela Abba Telecomunicações, de São Paulo, que lhe ofereceu a oportunidade de ser beneficiária
de um dos sorteios de carros veiculados no programa
de Ana Maria Braga.
A superintendente da
AMA, Marisa Furia Silva,
diz que a entidade aceitou a
proposta. O contrato não
fazia menção ao valor final
que caberia à entidade.
Dizia apenas que a AMA
ficaria com 3% da receita líquida do sorteio. Marisa diz
que ficou decepcionada. Os
carros sorteados valiam R$
176,4 mil e a entidade só recebeu R$ 10.040,48.
Depois da experiência, ela
decidiu propor ao Ministério da Justiça que modifique a legislação sobre os
sorteios pela TV.
A Federação Nacional das
Apaes chegou a pleitear
junto à Teletv -organizadora de sorteios- que garantisse pelo menos um pagamento equivalente ao valor do prêmio sorteado.
Segundo Eduardo Barbosa, presidente da federação,
a empresa alegou que as
despesas com a realização
do sorteio são muito altas.
Temendo uma repercussão
negativa de suas palavras,
Barbosa enviou uma carta à
Folha reiterando seu apoio
à manutenção dos sorteios.
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