DA REPORTAGEM LOCAL

Diferentemente do programa de 1998, o plano de governo do candidato à reeleição Geraldo Alckmin (PSDB) não traz metas específicas para a próxima gestão.
O documento, que ainda não ficou pronto, está em fase de elaboração no Instituto Teotônio Vilela e prevê como eixo principal a criação de empregos e renda.
Segundo o coordenador da campanha, João Carlos Meirelles, há no programa, que não tem data exata para ser apresentado, "metas políticas, não métricas".
"O [Mário] Covas tinha a intenção de cumprir com as metas em 98. Depois, devido à conjuntura, ficou preocupado pois sabia que não seria possível realizar algumas delas", afirmou Meirelles. Ele declarou que a decisão por "metas políticas" não tem relação com o não-cumprimento de algumas promessas do governo atual.
Participam da elaboração do plano de governo do tucano cerca de 1.200 pessoas, segundo Meirelles, divididos em 32 grupos de trabalho. Secretários de Estado contribuem na elaboração do plano para as respectivas áreas.
Serão propostas ações no agronegócio, na infra-estrutura e na educação para o trabalho, elaboradas em torno do eixo principal do programa. Na segurança, segundo Meirelles, são abordados dois aspectos principais: as causas da violência, combatidas basicamente com a criação de empregos, e o combate à criminalidade, feito por meio de investimentos "vigorosos" no setor. (JD)


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