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GOVERNO
No total, 26 candidatos de PSDB, PMDB, PPB e PFL disputam o 2º turno; titulares
de pastas devem concentrar participação em cidades de São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul
Ministros focam campanha em 3 Estados
LUIZA DAMÉ
SOLANO NASCIMENTO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Municípios de São Paulo, Minas
Gerais e Rio Grande do Sul serão
os alvos principais da atuação de
ministros do governo Fernando
Henrique Cardoso no segundo
turno das eleições.
No total, 26 candidatos dos quatro partidos que têm pastas
(PSDB, PMDB, PPB e PFL) estarão disputando o segundo turno.
A participação dos ministros será menor do que no primeiro turno, quando parte deles chegou a
tirar férias para fazer campanha,
mas haverá viagens em finais de
semana e gravação de programas
para a propaganda eleitoral.
O PSDB definiu como prioridade a vitória de João Leite, candidato a prefeito de Belo Horizonte,
maior cidade e única capital onde
o partido ainda está na disputa.
A cúpula tucana vai convocar
seus ministros para reforçar a
campanha de João Leite. O pedido foi feito pelo líder do PSDB na
Câmara, Aécio Neves (MG).
O ministro Pimenta da Veiga
(Comunicações), que está no exterior articulando investimentos
em telecomunicações no país,
deixou gravadas participações
nos programas de João Leite.
Pimenta, mineiro, dará prioridade à campanha em Belo Horizonte, mas poderá ajudar outros
tucanos. O PSDB disputa o segundo turno em oito municípios.
O ministro Paulo Renato Souza
(Educação) tende a concentrar
seus esforços em Campinas,
Mauá e Mogi das Cruzes, não apenas para ajudar os candidatos tucanos, mas já aproveitando para
divulgar seu nome no interior de
São Paulo. O ministro quer concorrer a senador em 2002.
José Serra (Saúde) repetirá no
segundo turno o mesmo comportamento adotado no primeiro. Ele
gravará mensagens para os programas eleitorais de candidatos
tucanos, mas não deverá participar da campanha de rua.
O gaúcho Eliseu Padilha
(PMDB), dos Transportes, vai
tentar ajudar seu partido a conquistar a Prefeitura de Caxias do
Sul, a mais importante do interior
do Rio Grande do Sul que estará
em disputa no segundo turno.
"Sempre que precisar, Padilha
estará aqui, e, mesmo se não precisar, ele virá", brinca o candidato
José Ivo Sartori (PMDB), que fala
pelo menos duas vezes por semana com o ministro.
O candidato do PMDB vai convidar também para subir em seu
palanque o secretário-executivo
do Ministério do Turismo, José
Otávio Germano, que é do PPB e
esteve em Caxias no primeiro turno. O PPB apóia Sartori.
Canoas, município da região
metropolitana de Porto Alegre,
também vai receber visitas de Padilha. O PMDB não está na disputa, mas apóia o candidato do
PSDB, Marcos Ronchetti. Os tucanos apóiam Sartori em Caxias.
Padilha está viajando para o exterior, mas deverá utilizar os dois
finais de semana que antecederão
as eleições para as viagens ao Rio
Grande do Sul.
Fernando Bezerra, da Integração Nacional, o outro ministro do
PMDB, ainda não escolheu prioridades, mas se colocará à disposição de candidatos de seu partido. No Rio Grande do Norte, seu
Estado de origem, as eleições foram decididas no primeiro turno.
O ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, que é do PPB,
também vai viajar em finais de semana para participar da campanha de candidatos de seu partido.
O vice-presidente, Marco Maciel, e os ministros de seu partido,
o PFL, se colocaram à disposição
dos candidatos, mas ainda não
definiram como participarão.
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