São Paulo, terça-feira, 08 de outubro de 2002

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Rigotto quase saiu do PMDB com Britto

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
DO ENVIADO ESPECIAL A PORTO ALEGRE

A grande surpresa da eleição gaúcha é um deputado federal que foi líder do governo Fernando Henrique Cardoso no primeiro mandato, está na Câmara há 12 anos e conseguiu a proeza de superar no primeiro turno, ao mesmo tempo, o candidato do PT, Tarso Genro, e o do PPS, Antônio Britto.
Germano Rigotto, 53, disputará o segundo turno com Tarso, quando toda a tendência era de que o enfrentamento seria entre o petista e Britto.
"Arrancamos com 3,4% na primeira pesquisa. Poucas pessoas acreditavam no nosso potencial", diz.
Mais que isso: o dentista e advogado Germano Rigotto, nascido em Caxias do Sul, conquistou votos preciosos para tucano José Serra. Serra obteve, no Estado, um dos seus melhores desempenhos (32,4% contra 45,1% de Lula, com 99,36% da apuração concluída).
Cotado para sair do PMDB com Britto, Rigotto por fim decidiu ficar no partido em 2001. Uniu-se a um grupo do PMDB gaúcho ligado a Britto mesmo no partido, mas mantém proximidade ao grupo do senador Pedro Simon -adversário do ex-governador.
O mesmo Rigotto que atualmente representa o principal entrave para a continuidade petista no Estado foi derrotado em 2000 por seu primo Pepe Vargas (PT) na disputa pela Prefeitura de Caxias do Sul.
Antes disso, ele foi vereador de Caxias do Sul, deputado estadual (1983 a 1990) e deputado federal (1990 a 2002). Em 1998, obteve 151.260 votos nas eleições para deputado federal -a terceira maior votação de toda a bancada gaúcha. (LG e XS)



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