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HISTÓRIA
PT vem ampliando composições desde a derrota de 1989
DA REDAÇÃO
Desde sua fundação, em
1980, o PT vem alargando seu
espectro de alianças políticas.
Com exceção de 1982, na qual
as alianças eram proibidas por
lei, até 1989 o partido era bastante refratário a composições.
As poucas exceções admitidas
eram com partidos de esquerda (PCB, PC do B, PSB) e centro-esquerda (PDT, PV, PMN).
Em 1989, quando perdeu a
Presidência, Luiz Inácio Lula
da Silva foi apoiado no primeiro turno só pelo PSB e pelo PC
do B. A partir daí, o partido começou a fazer mais acordos.
Em 1990, apoiou o PSDB no
Amazonas e no Pará e passou a
admitir alguns aliados conservadores, como o PSD. Isso culminou, em 1994, com um grande debate motivado por um
manifesto de intelectuais que
pedia uma política de alianças
que viabilizasse a eleição de Lula. Apesar disso, o arco de
alianças seguiu restrito: Lula
concorreu apoiado pelo PSB,
PC do B, PPS, PV e PSTU.
A nova derrota levou o partido a ampliar ainda mais as
alianças. Em 1998, Jorge Viana
concorreu no Acre apoiado pelo PTB, PSL e PL; o PT apoiou o
PSL no Amazonas, o PSDB no
Piauí e aliou-se ao PAN na Bahia. A grande mudança, porém, veio em 2002, quando Lula entregou a vice a José Alencar (PL). Nos Estados, o PT se
aliou ao Prona de Enéas Carneiro (Amapá) e ao PRTB de
Fernando Collor (Amazonas).
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